SAÚDE: Apenas 8% dos potiguares tomaram vacina contra a gripe este ano

Mais de 63,8 mil pessoas já foram imunizadas no Rio Grande do Norte na Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe), que começou no dia 10 de abril e vai até 31 de maio. Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações, 63.809 pessoas tomaram a dose nas últimas duas semanas no Rio Grande do Norte. O dia D de vacinação, em que postos de todo o Brasil estarão abertos, será no dia 4 de maio.

O Rio Grande do Norte ainda está longe de atingir a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que é a vacinação de pelo menos 90% do público-alvo da campanha. Atualmente, apenas 8,2% da população mais prioritária tomou a vacina. Espera-se que mais de 975 mil pessoas (somados os grupos mais e os menos prioritários) sejam protegidas contra a gripe no Estado.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), o RN é o 11º estado do País e o 4º do Nordeste que mais aplicou vacinas até agora. Na região, a imunização chegou a 6,39% do público-alvo prioritário, enquanto que em todo o Brasil o índice está em 8,36%.

O Ministério da Saúde pretende vacinar 58,6 milhões de pessoas nos 26 estados e Distrito Federal. Para isso, enviou aos estados 63,7 milhões de doses da vacina – o RN recebeu pouco mais de 1 milhão.

Neste ano, até 23 de março, foram registrados 255 casos de influenza em todo o país, com 55 óbitos. No Rio Grande do Norte, apenas 1 caso foi confirmado até o momento.

Devem tomar a vacina contra a gripe crianças de até seis anos de idade, gestantes, trabalhadores de saúde, povos indígenas, puérperas (mulheres até 45 após o parto), idosos (a partir dos 60 anos), professores, pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias de risco clínico, detentos e jovens que cumprem medidas socioeducativas e funcionários do sistema prisional. No caso de crianças e mulheres grávidas, os postos de saúde também estão oferecendo nesta campanha demais vacinas previstas na Caderneta de Vacinação.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos prioritários. A escolha dos grupos que receberão a vacina segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa definição também é baseada em estudos epidemiológicos e no comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. Por isso, são priorizadas as populações com maior chance de complicações e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave.

A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas que compõem o imunobiológico, e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS: A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09; A/Switzerland/8060/2017 (H3N2); B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87). A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações e óbitos.

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