Litoral do RN ainda tem 9 pontos com vestígios de óleo, afirma Ibama

Trecho entre as praias de Camurupim e Tabatinga, em Nísia Floresta (RN), em foto de setembro de 2019

O litoral do Rio Grande do Norte ainda tem nove pontos com vestígios de óleo, de acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As localidades estão distribuídas em seis praias potiguares.

Em todo o País, 433 localidades ainda têm fragmentos da substância e 566 são consideradas “limpas”. No total, chegou a 999 o número de pontos atingidos pelo óleo, desde o fim de agosto de 2019, quando a poluição começou.

As localidades ainda com óleo abrangem os nove estados da região Nordeste, além de Espírito Santo e Rio de Janeiro. Os pontos estão distribuídos da seguinte forma: Bahia (215), Alagoas (62), Espírito Santo (49), Sergipe (43), Maranhão (27), Pernambuco (15), Rio Grande do Norte (9), Piauí (8), Ceará (2), Rio de Janeiro (2) e Paraíba (1).

Dentre os locais ainda com óleo, cerca de 30 ficam na Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, maior unidade de conservação federal marinha costeira do Brasil, com cerca de 120 quilômetros de praias e mangues.

Em relação à fauna, ao menos 159 animais oleados foram identificados pelo Ibama. Os dados se referem especialmente a tartarugas marinhas (105) e aves (39). No Rio Grande do Norte, foram 20 animais afetados, com 15 mortes.

Dos nove pontos ainda contaminados no RN, oito ficam no Litoral Sul. A praia mais afetada é Barra de Tabatinga, no município de Nísia Floresta, onde ainda há quatro pontos com vestígios de óleo. Também continuam contaminadas as praias de Sibaúma e das Minas, em Tibau do Sul; Sagi, em Baía Formosa; Malembá, em Nísia Floresta; e Alagamar, que fica por trás do Morro do Careca, em Ponta Negra, zona Sul de Natal.

Há registros da substância também na Ponta de Maracajaú, em Maxaranguape. É o único ponto com registros no Litoral Norte.

Segundo o Ibama, o óleo atingiu 80 localidades no Rio Grande do Norte até agora, sendo que 71 pontos já estão limpos.

A origem da substância ainda é desconhecida. Análises do óleo realizadas pela Petrobras, pela Marinha e por universidades do Nordeste indicaram que o material tem assinatura venezuelana, uma mistura de três campos de exploração no país. O regime de Nicolás Maduro nega culpa pelo desastre ambiental.

A principal suspeita é que o óleo tenha sido lançado ao mar a partir de uma embarcação. Investigações sugerem que o início do vazamento tenha sido julho de 2019, a cerca de 40 quilômetros da costa nordestina. Não há conclusão sobre a principal embarcação suspeita.

PRAIAS AINDA ATINGIDAS NO RN

Litoral Sul
Barra de Tabatinga (4 pontos) – Nísia Floresta
Malembá (1) – Nísia Floresta
Sagi (1) – Baía Formosa
Sibaúma/Das Minas (1) – Tibau do Sul
Alagamar (1) – Natal

Litoral Norte
Ponta de Maracajaú (1) – Maxaranguape

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