Proposta por Francisco do PT, Assembleia Legislativa cria “Medalha do Mérito em Direitos Humanos Marcos Dionísio”

De iniciativa do deputado estadual Francisco do PT, o Projeto de Resolução que cria a “Medalha do Mérito em Direitos Humanos Marcos Dionísio”, foi aprovado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
Destinada a agraciar pessoas e entidades que comprovadamente tenham oferecido, na área dos direitos humanos, contribuição relevante ao Estado do Grande do Norte, a medalha leva o nome do advogado Marcos Dionísio, que dedicou sua vida a defesa das minorias e dos direitos humanos.

“Feliz pela aprovação, por unanimidade dos deputados e deputadas, desse projeto de nossa autoria que homenageia o saudoso Marcos Dionísio, chamado carinhosamente pelos amigos de Mosquito, um grande lutador em defesa de uma sociedade justa e igualitária. Marcos deixou um legado e com essa medalha pretendemos estimular ainda mais pessoas a desenvolvem ações voltadas para a valorização dos direitos humanos”, ressaltou Francisco do PT.

A medalha será conferida anualmente pela Assembleia Legislativa do RN, em Sessão Solene especialmente convocada para este fim.

Marcos Dionísio

Nascido em 23 de maio de 1961 em Natal, Marcos Dionísio Medeiros Caldas, conhecido pelos amigos como “Mosquito”, formou-se na UFRN como advogado. Atuou como policial civil e exerceu atividades no Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (NUCAP) no Ministério Público Estadual.

Dedicou a vida na defesa das minorias e dos direitos humanos, entendido de forma ampla como direito à vida a condições dignas de existência. Marcos Dionísio se destacou como um grande mediador de conflitos. Foi presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos e atuou à frente do Comitê Popular da Copa que, através de um processo de valorização social conseguiu, dentre outras coisas, evitar desapropriações de dezenas de moradores em razão das obras da Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Foi ouvidor da Secretaria de Defesa Social do Estado e coordenador do Observatório da Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte. Destacou-se pela sua corarem e preparo técnico e era reconhecido como um dos maiores analistas da violência e das políticas de segurança pública do Estado. Também desempenhou papel importante na Comissão de Direitos Humanos da OAB.

Em 2016, Marcos Dionísio descobriu um câncer agressivo contra o qual lutou, mas que o levou a óbito em 11 de fevereiro de 2017, deixando um legado insuperável de dedicação às causas populares e ao direito a vida.


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