Jorge Cunha fala sobre Agnelo Alves
O sr. conviveu 30 anos com o prefeito Agnelo Alves, como o senhor o define?
Como um semeador de sonho e esperança.
Como foi sua aproximação com Agnelo?
Eu era do Banco do Nordeste e Agnelo foi ser diretor no Governo Sarney. Ele odiava administrar cheques, passei a administrar. depois passamos a conviver até sua morte que neste dia 21 de junho completa dois anos.
Por que o senhor acha que Agnelo Alves perdeu a primeira eleição para Raimundo Marciano?
Por que não conhecíamos bem Parnamirim. Teve uma divulgação de uma pesquisa dizendo que o adversário estava na frente, então perdemos por cerca de 900 votos. Foi importante para Agenlo ganhar a eleição seguinte.
Depois dos oito anos como prefeito, Agnelo apoiou Maurício Marques. Como foi a escolha. Lembro que tinha muitos nomes…
Gilson Moura estava muito na frente. Agnelo queria muito que o candidato fosse Walter Fernandes, queria que Waltão se filiasse ao PRB, ele se filiou ao PC do B. Então Agnelo disse que quem reunisse mais condições de ganhar apoiaria e Maurício Marques reuniu estas condições e foi eleito com o apoio do prestígio de Agnelo Alves.
O sr. pensa em ser candidato?
Absolutamente não.
Agnelo Alves tinha defeitos? (risos)
Todos nós humanos temos defeitos. Mas entendo de que as qualidades de Agnelo Alves eram maiores que seus defeitos.