Bolsonaro: ‘Policial que não mata não é policial’

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) usou da sua tradicional retórica para defender a violência policial e o armamento da população, em evento Amarelas ao Vivo, promovido pela VEJA nesta segunda-feira.

Perguntado sobre a participação de policiais militares na morte de centenas de pessoas no Rio, o pré-candidato à presidência da República afirmou que “policial que não mata não é policial”.

Ele também se disse a favor do direito de proprietários de terra portarem fuzis para enfrentarem movimentos sem terra. Brincou até que seria uma boa ideia instituir o “bolsa fuzil”. “A propriedade privada é sagrada ou não? Então, dentro da nossa casa, para o fazendeiro, fuzil, é sagrado ou não é?”, questionou o parlamentar.

Bolsonaro também foi perguntado sobre o foro privilegiado, do qual ele é beneficiário como deputado federal e que foi contestado pelo juiz Sergio Moro e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso algumas horas antes, entrevistados no mesmo evento – os dois defendem a sua limitação e que o foro tem sido usado, na prática, para retardar ações contra políticos.

O parlamentar, por sua vez, disse ser a favor da manutenção do benefício e classificou como um “engodo” o projeto aprovado no Senado, em março, que põem fim á prerrogativa. Segundo ele, mesmo se perderem o direito de serem julgados única e exclusivamente pelo Supremo, os parlamentares continuariam postergando o desfecho dos processos judiciais por meio de infindáveis recursos nas instâncias inferiores.


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