Menina enterrada em duna no RN foi ‘brutalmente torturada’, diz delegado

Maria Eduarda de Lima, de 11 anos (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Maria Eduarda de Lima, de 11 anos (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A menina Maria Eduarda de Lima, de 11 anos, encontrada enterrada em duna de Jenipabu, no Rio Grande do Norte, foi “brutalmente torturada” antes de morrer.  A afirmação é do delegado Raimundo Rolim com base em laudos do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep). Segundo ele, a causa da morte foi asfixia mecânica decorrente de esganadura.

O caseiro Carlos Alexandre de Andrade, de 38 anos, está preso suspeito de ter cometido o crime.

“Ela foi brutalmente torturada. O corpo tinha vários hematomas, principalmente nas costas e no pescoço”, disse o delegado. Segundo ele, a menina estava com o hímen rompido, mas ainda não é possível afirmar se ela foi estuprada. “Para materializar o estupro é preciso encontrar sêmen na vítima, e este laudo que pode comprovar o estupro ainda não foi concluído”, afirmou.

O crime

O corpo de Maria Eduarda foi encontrado no dia 16 de julho enterrado em uma região de dunas, em Jenipabu, no município deExtremoz. A criança estava desaparecida desde o dia 12 de julho.

O caseiro preso suspeito de ter cometido o crime trabalha em um sítio próximo ao local onde o corpo da menina foi enterrado.

Segundo o delegado Raimundo Rolim, na residência do caseiro foi achada uma toalha infantil recortada, cujo pedaço que faltava foi usado para amordaçar a criança. “Quando o corpo de Maria Eduarda foi desenterrado, havia um pedaço de pano enrolado na boca da menina”, afirmou.

Ainda de acordo com o delegado, o suspeito já foi preso duas vezes por estupro. “Ele já cumpriu parte da pena, e atualmente cumpria o restante em liberdade”, acrescentou Rolim. O suspeito nega o crime.

O corpo de Maria Eduarda foi sepultado no dia 17 de julho.

Na residência do caseiro Carlos Alexandre de Andrade, policiais acharam uma toalha recortada, cujo pedaço foi usado para amordaçar a menina (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Na residência do caseiro Carlos Alexandre de Andrade, policiais acharam uma toalha recortada, cujo pedaço foi usado para amordaçar a menina (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

G1/RN

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