Ex-braço-direito de Fernandinho Beira-Mar solto de cadeia de Formosa por erro não pretende se entregar, diz defesa

O ex-presidiário Leomar Oliveira Barbosa, de 55 anos, solto após um erro no Presídio de Formosa, no Entrono do Distrito Federal, não pretende se entregar à Justiça, segundo defesa informou à TV Anhanguera. Apesar de ter sido solto em cumprimento de Alvará de Soltura, ele é considerado foragido pela Justiça por ter condenações por outros processos. Ele é apontado como ex-braço-direito do traficante Fernandinho Beira-Mar e conhecido como “Playboy”.

A defesa de Leomar disse ainda que ele saiu do presídio de forma lícita e nega participação dele com facção criminosa de Fernandinho.

A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou, por meio de nota, que o preso foi liberado no último dia 4 de julho em cumprimento de um Alvará de Soltura. No entanto, de acordo com o comunicado, “o preso foi liberado indevidamente em função de haver contra ele outras duas execuções penais […] não observado por servidores do cartório da unidade”.

A nota informa ainda que a DGAP “determinou o imediato afastamento do responsável pelo cartório e dos servidores encarregados de fazer as consultas de praxe”. Além disso, o órgão abriu uma sindicância para apurar os fatos.

Presidente do Sindicato dos Agentes Prisionais em Goiás, Maxsuel Miranda das Neves, afirmou que os agentes prisionais não são responsáveis por verificar se o preso tem ou não outras condenações antes de liberá-lo. Segundo ele, muitas cadeias sequer têm estrutura para isso.

“Essa atribuição não é ligada ao nosso cargo. Recomenda-se que as varas criminais façam essa conferência. A maioria das unidades do sistema prisional goiano não tem nem computadores”, afirmou.

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) informou à TV Anhanguera que a responsabilidade de verificar as condenações do preso é dos agentes penitenciários. Ainda sobre a alegação do presidente do Sindicato, a DGAP disse que os presídios têm estrutura para que os agentes façam essas consultas.

O promotor Marcelo Celestino informou que a responsabilidade é dos servidores da DGAP. Ainda segundo ele, do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) deve acompanhar o processo disciplinar já instaurado pela Diretoria-Geral.

Fonte: G1


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