Texto por: Letícia Marina

             Dou início a esse texto com uma dor profunda, que insistentemente fere. De antemão esclareço que não duvido da capacidade do ser humano em quaisquer estágios da vida.

O caso Pesseguini (05.08.2013) estampou a sangue frio as manchetes de jornais, revelando mais uma astúcia humana, mais um crime para ser adicionado à coleção. Como se não bastassem os tantos nomes perdidos (Bianca, João, Elisa, Isabella, Mércia…), mas nunca esquecidos, acrescenta-se mais cinco. Cinco mortes que paralisaram o Brasil. Seria o menino capaz de matar pai, mãe, avó e tia avó assim? Afinal, ele aprendeu ou não a atirar, a dirigir? Ele queria ou não ser um matador profissional? O que se passava pela cabeça dele? Há outra pessoa envolvida nisso? Há outro alguém que fez uso do menino, das suas fragilidades e do conhecimento que tinha sobre a família? O que é o ser humano afinal?

São perguntas, só perguntas, algumas serão esclarecidas em breve, outras atormentarão eternamente a cabeça dos telespectadores, que estão paralisados, pasmos. E eu aqui comigo, pensando com meus botões… O que é o ser humano? Que tipo de monstros somos nós? E meu instinto de mulher que deseja ser mãe teme, teme por tudo isso, pelo mundo, filhos e monstros.

Mas uma coisa é certa, Sidney Sheldon faria desse ato um livro.

 

 

 

Postado por: Letícia Marina

Texto por: Letícia Marina

 

               Nas fotos que ficaram o sorriso iluminava o rosto emoldurado por cabelos castanhos.

Amava, não amava, queria, não queria. Seria amor? A que ponto amar leva alguém a loucura? Completa insanidade mental de articular um plano para tirar a vida. Vida!

A faca rompeu a linha, os órgãos e a alma. Roubaram-lhe as oportunidades, os sonhos, medos, percursos, caminhos, objetivos… Os gritos de agonia ecoaram por todos os lados, queria viver!

E as sanguessugas almejavam os seus suspiros.

Um por um.

E Bianca se foi, cumpriu sua missão sem despedidas, mas certamente com lágrimas nos olhos levando consigo a pergunta que ninguém sabe responder: Que espécie é essa chamada humana?

http://g1.globo.com/goias/noticia/2013/07/duas-adolescentes-sao-suspeitas-de-matar-facadas-amiga-de-18-anos.html

 

Postado por: Letícia Marina

Texto por: Letícia Marina

      A bola rolava em campo… Enquanto isso o passe era também dado por outros jogadores (aqueles que não soam nem correm e há muito brincam com a nossa cara).

Eis que de repente, ouvem-se dois gritos seguidos, ambos comemoravam os lances que resultaram um pouco depois em gol. 

             Lançada a bola e, lançado – e aprovado pelo Senado – o projeto que tipifica corrupção como crime hediondo. 

Veem que caminhamos à vitória gradativamente? No entanto, com um lance de cada vez. No Mineirão os gols foram mais rápidos, talvez porque os jogadores tenham se esforçado mais ou as circunstâncias assim quiseram.

Mas atente que caminhamos também, estamos nas ruas, nas redes, queremos ser ouvidos, comandamos o jogo (um pouco tarde talvez).

             Somos jogadores e juízes de uma só vez. Continuaremos de peito aberto com as pernas preparadas para mais percursos, e fatigados um dia diremos: Tentamos, vencemos de goleada a nós mesmos. 

 

 

  

                                           

Postado por: Letícia Marina

Texto por: Letícia Marina

            Eu queria depositar aqui toda a minha indignação, mas não estou a fim de utilizar da violência, porque não acredito que os seus efeitos tragam algo bom, ao contrário. Logo, não violentarei minhas palavras.

 

Hoje, assim como todos os dias me pergunto sobre o rumo das coisas que acontecem neste país. Estaríamos vivendo uma ditadura? Beirando uma Guerra Civil? Seremos sempre dominados por esses políticos ignóbeis que nos ludibriam descaradamente?

 Somos o país que vai sediar a copa do MUNDO, e aí? Com um transporte péssimo, uma educação vergonhosa e essa segurança controversa? Onde os bandidos estão nas ruas… E nós, estamos onde? Por que alguns não se situaram ainda, ou não querem. Vivem num mundo só deles, mas apontam, criticam, reclamam e lógico se beneficiam. Não se preocupem, pois quem tem a audácia de lutar não tem a covardia de distinguir. Lutam pela nação enquanto você se esconde atrás dos seus comentários doentios.

            Gente será que é tão difícil entender o que está se passando? É tão difícil observar que 0,20 centavos foi o estopim para algo que estava engasgado, rasgando a garganta? É tão difícil entender que no meio dessas manifestações estão os mais variados tipos de índoles? Que em meio a tudo isso estão aprovando projetos de Lei para curar Gays? Alô Século XXI, cadê você? Que espécie de retrocesso é esse? Cada um escolhe o que é bom pra si! Pelo amor de Deus. Já não basta a nossa própria ignorância ainda escolhemos os mais idiotas para nos representarem? (Eu sou a favor de um projeto de Cura para religiosos sensacionalistas e políticos safados, faria até questão de aplicar).

E se soubesse que chorar baixinho resolvesse os problemas, o Brasil seria novo. Ah, por falar em novo, espero sinceramente que esse grito de alerta ecoe por todos os cantos do mundo. Desejo de coração que os estádios fiquem prontos, afinal os jogos não vão ser no hospital não é mesmo? Desejo que nenhum jogador precise diretamente do SUS, porque indiretamente já usam, mas tadinhos, nem sabem disso. Desejo que a COPA ocorra e seja linda, não sei se aguentaríamos mais desgraças. Espero que as pessoas incorporem e mantenham esse espírito nacionalista. Espero que exista a misericórdia divina para quem utiliza a Bíblia como carteira. Que as bandeiras pintem as casas de um colorido que só o Brasil tem. Espero que seja amor e não paixão, para depois eu não ter que me conformar dizendo consigo mesma: É Letícia, brasileiro é assim mesmo, você sempre soube disso! Espero não me conformar, porque essa repetição de espera não me faz esperar. 

 

 

Postado por: Letícia Marina

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