Presos entram em confronto na Penitenciária Estadual de Alcaçuz

Agentes penitenciários e policiais militares nas guaritas da unidade realizam disparos para tentar controlar o motim.

Na pior crise da segurança pública na história do Rio Grande do Norte, os presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, voltaram a se rebelar e tentar invadir o Pavilhão dominado pela facção rival.

Agentes penitenciários e policiais militares localizados nas guaritas da unidade realizam disparos para tentar controlar o motim. O helicóptero da Polícia Militar, o Potiguar 01, sobrevoa o local e arremessa bombas de efeito moral.

Além da tentativa de invasão dos detentos ligados ao Sindicato do Crime do RN (SDC), alguns apenados arremessam objetos contra as guaritas e contra os integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que se concentram no Pavilhão 5.

Do lado de fora da Penitenciária, viaturas da Polícia Militar e da Força Nacional realizam o patrulhamento para evitar fugas. Familiares dos detentos reclama da falta de informações.

Em uma duna próxima à unidade, é possível perceber que alguns presos estão feridos e carregados por outros internos em carrinhos, que normalmente são utilizados para transportar alimentos. Alguns detentos também atearam fogo em parte de um dos pavilhões.

Desde o último final de semana, unidades prisionais do Estado são palco de confrontos e ameaças entre presos membros de facções criminosas rivais. De sábado para domingo, pelo menos 26 presos que cumpriam pena em Alcaçuz foram assassinados por outros detentos durante uma rebelião de mais de 14 horas de duração. Desde então, presos circulam livremente pelo pátio da unidade, levando facas, barras de ferro e paus.

As autoridades estaduais de segurança pública desconfiam que o número de mortos no confronto entre presos pode ser maior e que corpos podem ter sido jogados em fossas de esgoto na área interna do presídio.

O governo do Rio Grande do Norte pediu ao governo federal o envio de equipes das Forças Armadas para auxiliar as forças locais a inspecionarem o interior dos presídios estaduais em busca de armas, aparelhos celulares, drogas e outros produtos e substâncias proibidas. Tropas da Força Nacional de Segurança Pública também já atuam no estado desde setembro do ano passado, auxiliando a Polícia Militar no policiamento ostensivo.

Ontem (18), 220 detentos do presídio de Alcaçuz foram transferidos para outras unidades prisionais do estado.

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