Polícia prende dois suspeitos de prepararem atentado terrorista na França

Clément B. (E), de 24 anos, e Mahiedine M., de 30 anos, foram presos na França sob suspeita de planejarem ‘atentado iminente’.

Dois homens foram presos nesta terça-feira, 18, em Marselha, acusados de prepararem um atentado terrorista iminente visando a eleição presidencial francesa de domingo.

Uma operação da polícia e dos serviços secretos da França localizou armas e explosivos em um apartamento no qual os dois suspeitos foram detidos, no centro da cidade balneária do sul do País. O Ministério do Interior também confirmou que um candidato, supostamente François Fillon, do partido Republicanos, está sob proteção especial em razão de informações sobre planos de um atentado.

Entre as armas localizadas pela polícia estavam um fuzil e produtos químicos usados para a fabricação de explosivos do tipo TATP. O material foi encontrado em um imóvel perto da Estação Saint-Charles, a mais movimentada da cidade.

Os dois suspeitos foram identificados como Mahiedine M., de 30 anos, e Clément B., de 24 anos, ambos de nacionalidade francesa e convertidos ao islã. Os dois já haviam sido investigados pelos serviços secretos por “radicalização” após passarem pela prisão de Sequedin, no norte da França, e viraram alvo de uma busca ordenada pelo Ministério Público Antiterrorismo na semana passada.

Em pronunciamento à imprensa, o ministro do Interior, Matthias Fekl, definiu o atentando como “certo” e “iminente”. “Eles tinham a intenção de cometer um atentado em solo francês em curtíssimo prazo, nos próximos dias”, informou.

Também no apartamento foi localizado um exemplar do jornal Le Monde em que o destaque era o candidato do partido Republicano. Junto do jornal, foram encontradas munições que formavam a frase “Lei de Talião” – uma referência à política do “olho por olho, dente por dente”, que constava do Código de Hamurabi, no reino de Babilônia, em 1700 a.C. Além disso, uma bandeira do grupo terrorista Estado Islâmico também foi encontrada, segundo a polícia.

Fillon é ligado a movimentos católicos ultraconservadores e tem afirmado em sua campanha que a França é um país católico, em uma referência indireta aos muçulmanos do país. Desde a sexta-feira, o candidato recebe segurança reforçada com a presença de atiradores de elite durante comícios e atividades de campanha.

A Unidade de Coordenação de Luta Antiterrorista (UCLAT), serviço de inteligência do Ministério do Interior, também elevou o nível de risco em torno do candidato conservador, classificando-o como 2, em uma escala que vai de 1 a 4. A classificação indica que o risco de atentado é “limitado ou não previsível de concretização”.

As eleições presidenciais do próximo domingo são consideradas um evento de risco elevado pelo Ministério do Interior, que mobilizou 50 mil agentes, entre policiais civis e militares, para garantir a segurança dos eleitores e dos candidatos no primeiro turno.

Agência Estado

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