Mulher com estômago paralisado não poderá comer nunca mais em sua vida

Gillian Doig, 28 anos, tem gastroparesia, uma doença que faz com que o aparelho digestivo, ou partes dele, fique completamente paralisado. Isso significa que ela não poderá comer nunca mais, pois a comida ficará parada em seu corpo, apodrecendo e provocando inúmeros problemas.

Os médicos tentaram implantar um sistema para estimular o estômago a resgatar os movimentos peristálticos, mas ela sofreu um duro golpe quando foi informada que a operação foi um fracasso. Ela terá que se alimentar por um tubo pelo resto de sua vida.

“Eu estava curtindo uma refeição no Boxing Day com meus pais quando, de repente, eu tive que correr para o banheiro e vomitar. Ao longo dos próximos dias eu estava doente e vomitei mais de 30 vezes”, disse. “Chegou em um estágio que eu não conseguia manter nem água no estômago e então eu tive que ser levada ao hospital”.

Isso aconteceu em 2010 e ela tinha sido diagnosticada em 2009 apenas com uma inflamação no pâncreas. Depois de uma série de exames avançados, os médicos disseram que além da pancreatite, sofria de gastroparesia, o que significava que seu estômago estava completamente paralisado.

“Eu não podia acreditar quando os médicos me disseram que meu estômago estava completamente imóvel. Acabei por ficar no hospital por mais de 7 semanas enquanto os médicos tentavam aumentar meu peso. Tentaram até aplicar botox no meu estômago, mas não deu certo”.

A última tentativa veio quando um marca-passo foi implantado para dar pequenos choques no órgão, mas não surtiu nenhum efeito. Ela vomitava mais de 80 vezes por semana e sentia dores que nem morfina conseguia diminuir.

Ela será obrigada a viver com pequenos tubos que liberam líquidos nutritivos diretamente em sua corrente sanguínea, evitando a entrada de qualquer alimento em seu sistema digestivo.

“Todos os médicos que usei não estava me ajudando a engordar, então eu estou usando agora um tubo que passa pelo meu ombro, cruza meu pulmão e coração e vai direto para o fígado”.

Não existe nenhum tipo de cura para sua condição.

Postado por: Eduardo Bezerra / BG

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