Kalina Leite cobra apoio das demais políticas públicas para combater criminalidade no RN

Foto: Divulgação

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Os altos índices de assaltos e latrocínios têm deixado a população potiguar cada vez mais apreensiva nos últimos anos. Isso, aliado as fugas em massa que estão ocorrendo nos presídios do Estado, contribui para a proliferação do medo nas pessoas, que estão buscando sair de casa o menor número de vezes possível na tentativa de evitar uma nova ocorrência.

A Secretaria de Segurança e Defesa Social do RN (Sesed) vem sendo alvo constante de críticas da população devido aos números elevados da criminalidade, e a secretária Kalina Leite acredita que o problema só poderá ser resolvido ou amenizado caso haja união com as demais políticas públicas presentes no Estado.

“Enquanto a gente não mudar a concepção de que segurança pública se resolve só com Polícia, vai ficar muito difícil fazer o enfrentamento que todo brasileiro deseja. A segurança pública hoje é o maior problema nacional, em qualquer pesquisa o resultado que se tem é esse. Não tenho dúvida de que a violência está grande no Brasil e no RN não é diferente, mas tivemos uma redução significativa em 2015 as custas de muito empenho do governo e dos policiais”, disse a secretária em entrevista ao programa MEIO-DIA CIDADE, apresentado pelo jornalista Alex Viana, na Rádio Cidade 94FM.

Para Kalina, vários fatores como a falta de iluminação pública e ausência de escolas que disponham de aulas em tempo integral acabam contribuindo para o aumento dos índices de criminalidade, por isso a necessidade de reforçar a importância de uma união com as outras vertentes do Estado.

“Sabemos que não vamos ter, em nenhum lugar do mundo, Polícia o tempo todo. A presença dela espanta o crime em determinado local, mas o bandido acaba migrando para outro polo. Se não houver fiscalização contínua, iluminação pública, escola em tempo integral, família, religião e sobretudo uma economia que propicie condições melhores ao ser humano, vai ser difícil evoluir”, avisou.

Em 2016, quase 200 presos conseguiram fugir do sistema carcerário potiguar, o que certamente também vem sendo um fator atenuante para o desenvolvimento dos crimes no RN, segundo a secretária: “Temos visto, há anos, o abandono do sistema prisional. Hoje a gente não tem ampliação desse sistema, não existe ressocialização lá dentro. Concursos públicos não são realizados há 10 anos. Realmente tem que ser uma conjugação de esforços, governos federal, estadual e municipal, para que a gente possa combater isso, mas o que temos visto é o contrário”, disse, completando:

“Antigamente, o governo federal fazia um investimento muito pesado na segurança, mas nos últimos 4 anos não tem tido investimento e os estados acabaram se acostumando a não fazer melhorias em segurança pública, no sistema prisional, etc. Enfim, isso acabou acarretando na situação que vivemos nos dias atuais”, finalizou.


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