ESTRATÉGIA: Líder no PT na Câmara diz que partido não deve endossar eleição indireta

Estratégia da oposição será de obstrução total a todas as votações.

O líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), afirmou que a legenda não trabalha com a hipótese de participar de uma eventual eleição indireta, caso o presidente Michel Temer deixe o cargo. Ele considera que, neste caso, um candidato alinhado ao atual governo acabaria eleito, como o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) ou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“Provavelmente não vamos endossar eleição indireta, pois esse candidato faria as reformas continuarem. Não queremos ter compromisso com isso”, afirmou. Ele avalia que o bloco de apoio ao governo, que possui maioria no Congresso, tem objetivo de continuar o “projeto das grandes reformas”, como a previdenciária e trabalhista.

Zarattini disse que o partido vai lutar pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê eleição direta em caso de vacância na presidência da República. Ele acredita que a admissibilidade do texto, de autoria do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), será aprovada nesta terça-feira, 22, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), permitindo a criação de uma comissão especial sobre o tema. “A partir daí será outro passo”, ponderou.

Esta semana, segundo o líder do PT, a estratégia da oposição será de obstrução total a todas as votações. “Queremos que não vote nada, defendemos paralisia total. Não tem sentido votar Medida Provisória desse governo”, declarou. Ele disse que o presidente Temer “não tem moral” para continuar na função.


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