Ataques na França, Tunísia e Kuwait deixam 63 mortos

Cidade praiana da Tunísia, em Sousse, centenas de pessoas, a maioria turistas, foram vítimas do atentado terrorista.

Cidade praiana da Tunísia, em Sousse, centenas de pessoas, a maioria turistas, foram vítimas do atentado terrorista.

O registro de três atentados terroristas em três diferentes continentes, todos na manhã de ontem, renovaram preocupações das autoridades internacionais sobre a segurança global. No entanto, para o Pentágono, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, ainda é cedo para apontar uma ligação entre os ataques, como se tivessem ocorrido por meio de uma atuação coordenada.

Embora os EUA não tenham sido palco de nenhum dos ataques, o Pentágono prometeu colaborar com as investigações, disse o porta-voz do órgão, o coronel Steve Warren. Os atentados ocorreram em uma cidade do sudeste da França (Europa), em uma praia na costa leste da Tunísia (África) e na Cidade do Kuwait, a capital do Kuwait (Ásia), com este último assumido por um grupo ligado ao Estado Islâmico.

O mais violento de todos ocorreu na Tunísia, na cidade turística de Sousse. Em trecho de uma praia próxima a dois hotéis, dois homens iniciaram um tiroteio e mataram 37 pessoas, a maior parte turistas. Outras 36 pessoas ficaram feridas. Um dos atiradores morreu e o outro é procurado.

Na França, outros dois homens atacaram uma empresa americana de gás industrial, a Air Products, na cidade de Saint-Quentin Fallavier, perto de Lyon e a 525 quilômetros de Paris. Uma pessoa morreu decapitada e outras duas ficaram feridas. A vítima fatal era chefe do principal suspeito, Yassine Salhi, de 35 anos, que foi detido pela polícia. Duas bandeiras com inscrições em árabe foram deixadas no local. Várias outras pessoas estão sob custódia para investigação.

No Kuwait, pelo menos 25 pessoas morreram e 202 ficaram feridas após uma explosão em uma mesquita xiita, em um ataque raro no pequeno país do Golfo Pérsico. Um grupo afiliado ao Estado Islâmico, conhecido como Najd Province, assumiu a autoria do ataque em uma mensagem no Twitter, na qual afirmou que a explosão foi causada por um homem-bomba.

A agência internacional de polícia, a Interpol, já se ofereceu para ajudar nas investigações. Em entrevista, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse que os “responsáveis por estes atos deploráveis de violência devem der prontamente levados à Justiça”. Afirmou que atentados como esses reforçam o compromisso da ONU em “ajudar a derrotar aqueles que tendem ao assassinato, destruição e aniquilamento do desenvolvimento humano e da cultura”.


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