Ataques criminosos no Rio Grande do Norte já chegam à quinta noite consecutiva; veja balanço

Números crescem a todo momento.

Números crescem a todo momento.

Ao menos três ônibus e um posto de combustível foram alvos de ataques de criminosos no Rio Grande do Norte, na noite desta terça-feira (2). Os ataques ocorreram em Natal e Mossoró, segunda maior cidade do Estado.

Por volta das 19h30, criminosos tentaram incendiar ônibus no terminal do bairro Planalto, zona oeste de Natal. Pessoas que estavam no local conseguiram apagar o fogo. Não há informações de feridos.

Em Mossoró, criminosos incendiaram dois ônibus, um deles era sucata. Outro grupo tentou incendiar um posto de combustível, mas funcionários conseguiram apagar o fogo.

Desde a última sexta-feira (29), foram registradas 84 ocorrências em 30 cidades do Estado, sendo 46 incêndios, 19 tentativas de incêndios, sete disparos contra prédios públicos, quatro explosões de artefatos caseiros e três depredações.

Nesta quarta (3), está prevista a chegada de homens das Forças Armadas para reforçar a segurança no RN. A previsão é que até quinta-feira (3) eles comecem a patrulhar.

Segundo o Seturn, sindicato que representa as empresas de ônibus, 70% dos 720 ônibus da frota da capital potiguar estão nas ruas. Os ônibus, contudo, vão retornar às garagens por volta das 21h, três horas antes do horário habitual.

As escolas da rede estadual e municipal retomaram as aulas, mas algumas faculdades e escolas particulares optaram por não abrir as portas.

Em bairros mais pobres, o clima é de medo. No morro Mãe Luiza, próximo à praia de Areia Preta, há carros queimados nas principais vias. Apreensivos, os poucos moradores que estão nas ruas preferem não comentar os ataques.

No bairro de Brasília Teimosa, onde três ônibus foram incendiados, moradores e comerciantes reclamam da falta de segurança. “O governo só toma providência depois que as coisas acontecem”, diz o vigilante Roberto Borges, 43.

Segundo ele, moradores do bairro estão está evitando sair às ruas. Parte deles não está indo trabalhar por falta de transporte público: “Está todo mundo assustado”.

Folha de S.Paulo

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