Alimentação Ministério da Saúde reduz quantidade de sódio em temperos, caldos, cereais matinais e margarinas

 

O Ministério da Saúde anunciou a terceira etapa de seu programa para reduzir o consumo de sódio pelos brasileiros. O ministro Alexandre Padilha e o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação, Edmundo Klotz, assinaram um documento que estabelece metas nacionais para reduzir o teor de sódio em diversos alimentos processados. O termo de compromisso prevê diminuir a quantidade da substância em temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais.

Nos documentos anteriores, foram regulados macarrões instantâneos, bisnagas, pães de forma e francês, mistura para bolos, salgadinhos de milho, batata frita, biscoitos e maionese. Somadas as três etapas, a previsão é de que até 2020, estejam fora das prateleiras brasileiras mais de 20.000 toneladas de sódio. A iniciativa faz parte do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, lançado em agosto do ano passado.

O termo de compromisso estabelece o acompanhamento das informações da rotulagem nutricional dos produtos e análises laboratoriais destes alimentos. "Com esse novo termo, pretendemos oferecer um alimento mais saudável, tanto no ambiente familiar quanto nos locais de trabalho. O Brasil se antecipa às ações que a Organização Mundial de Saúde pretende adotar em relação ao sódio. O modelo seguido pelo Ministério da Saúde pode se tornar referência para outros países", afirma o ministro Padilha.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a recomendação de consumo máximo de sal por dia é de menos de cinco gramas por pessoa. No entanto, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o brasileiro consome, em média, 12 gramas por dia.

Esse consumo elevado pode trazer graves danos à saúde da população. Uma pesquisa realizada em 2011 revelou que a hipertensão arterial atinge 22,7% da população adulta no Brasil. Se o consumo de sódio for reduzido para o valor recomendado pela OMS, as mortes por acidentes vasculares cerebrais podem diminuir em 15%, e as mortes por infarto em 10%. Além disso, o Ministério da Saúde estima que 1,5 milhão de brasileiros não precisariam de medicação para hipertensão e a expectativa de vida seria aumentada em até quatro anos.

Postado por: Portal Veja / Karla de Lima

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