Justiça restringe visitas a ex-diretor da Petrobras e doleiros

André Vargas e Alberto Youssef.

André Vargas e Alberto Youssef.

O juiz Sérgio Moro, da 13º Vara Federal do Paraná, determinou nesta segunda-feira que haja “melhor controle” do acesso aos presos da operação Lava Jato, que estão na carceragem da Polícia Federal no Paraná. Foram detidos preventivamente 13 acusados de participar de um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de 10 bilhões de reais. Entre eles estão Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e o doleiro Alberto Youssef, pivô do esquema investigado. A decisão de Moro foi motivada pela revelação de que o deputado federal André Vargas (PT-PR) enviou um emissário à carceragem para negociar o silêncio do doleiro. O recado de Vargas foi claro: “Se eu cair, levo gente de cima”.

Como mostrou VEJA, Vargas e Youssef trabalhavam de maneira coordenada para obter contratos para o laboratório Labogen, de propriedade do doleiro, com o Ministério da Saúde. Nas conversas telefônicas interceptadas com autorização da Justiça, Vargas informa que “vai atuar” em favor dos interesses de Youssef. A ajuda foi materializada em um contrato inicial de 30 milhões de reais firmado com a pasta.

De acordo com a decisão, a Polícia Federal deve ser mais rigorosa e permitir apenas o acesso aos presos de seus familiares e advogados que tenham anexado procuração nos autos do processo.


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