Cláudio Richardson busca apoio para obter índice olímpico e participar das Olimpíadas de 2016

Claudio comemora antes de cruzar linha de chegada da marcha atlética nos Jogos do Pan de Toronto; atleta brasileiro terminou em oitavo.

Claudio comemora antes de cruzar linha de chegada da marcha atlética nos Jogos do Pan de Toronto; atleta terminou em oitavo.

O atleta potiguar Cláudio Richardson, recordista sul-americano de marcha atlética, nove vezes campeão brasileiro, do Norte-Nordeste e recentemente oitavo colocado nos Jogos do Pan de Toronto, pode ficar de fora das Olimpíadas de 2016. Isso porque o currais-novense está sem apoio financeiro para disputar as principais provas da modalidade que valerão como índice olímpico para os Jogos do Rio.

Terceiro no ranking nacional, Cláudio sabe que tem totais condições de brigar por uma vaga olímpica, mas sem patrocínio fica muito difícil. “Preciso participar das principais competições que acontecerão antes das Olimpíadas para garantir o índice olímpico, mas somente com apoio e patrocínio conseguirei disputar a tradicional marcha atlética de rua dos Estados Unidos ou a Copa do Brasil de Atletismo. Quero muito representar o Rio Grande do Norte e o Brasil nos Jogos do Rio, mas sem dinheiro e estrutura não dá para ir muito longe no treinamento e nem buscar índices melhores”, explica o atleta.

Terceiro colocado no Campeonato Sul-americano realizado na Bolívia em 2014, Richardson esteve muito perto da vaga olímpica de 2012 quando atingiu a marca de 4h00min24s na marcha de rua, 50km. Por conta dos 24 segundos ficou de fora das Olimpíadas de Pequim, mas como o índice para 2016 é de 4h03min, o potiguar não vê problemas para se classificar. “Hoje só tem três atletas no Brasil com chances de fazer esse índice: Mário Santos, de São Paulo, Jonathan Hickman, de Santa Catarina, e eu. Só espero conseguir apoio para lutar por essa vaga”, revela Cláudio.

O potiguar já integrou a seleção brasileira de atletismo em 2008, 2011 e neste ano em Toronto, onde conquistou com muito esforço a oitava colocação. “Se tivesse um patrocínio, minha classificação seria bem melhor, pois hoje preciso dividir os treinos com o trabalho”, explica o atleta que conta apenas com um apoio de sócio da AABB de Currais Novos e o restante da renda ele completa com o trabalho de cabeleireiro. Sob o comando do técnico Judson José de Lima, Cláudio fez da BR-226 a sua pista de treino. Ele chega a percorrer 180km por semana. “Não é fácil vida de atleta, tudo é na base da superação e apoio dos amigos”, disse Cláudio Richardson, de 37 anos, e que só tem um sonho neste momento, disputar as Olimpíadas no Brasil.

SouMiasRN

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