PORTAS FECHADAS: Bancos mantém proposta e bancários continuam em greve

A sétima rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) terminou sem avanços nesta terça-feira, em São Paulo. Foram quatro horas de reunião e, segundo os sindicalistas, os bancos insistiram no reajuste de 7% para os salários e abono de R$ 3,3 mil. A orientação é o reforço da greve, iniciada na última terça-feira. Também já está marcada nova rodada de negociação para a próxima quinta-feira. A categoria pleiteia reajuste de 14,78%.

— Os bancos chamaram para uma negociação e não apresentaram nenhuma nova proposta para a categoria. Um desrespeito com os trabalhadores e a população. Eles insistem em impor reajuste abaixo da inflação, com perda real. Nossa greve vai crescer a cada dia porque sabemos que nossas reivindicações podem ser atendidas pelo setor mais lucrativo do país — disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
A greve ganhou novas adesões de segunda para terça-feira e 12.009 agências não funcionaram, o número equivale a 51% do total de agências do País e representa um acréscimo de 4% em relação a ontem. Em São Paulo, a paralisação cresceu 19% de segunda para terça e somou 1035 agências e 13 centros administrativos sem atividades.

“A Fenaban entende que o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa”, disse o órgão, em nota, na semana passada, quando formalizou a atual proposta.

Os bancários reivindicam também participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.

A categoria entregou a pauta de reivindicações no dia 9 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro e a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) tem validade nacional. Em todo o país, a categoria soma cerca de 512 mil pessoas.


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