Indústria encolhe em 12 estados frente a setembro de 2014

Enquanto a produção industrial nacional teve queda de 10,9% em setembro frente ao mesmo mês do ano passado, doze estados acompanharam a redução no ritmo produtivo no país e registraram índice negativo no mesmo período, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira. Desse total, sete estados de quatro regiões do país apresentaram retração ainda mais intensa do que a média brasileira. No Rio Grande do Sul, que teve o maior recuo, a produção industrial encolheu 19,7%, seguida por queda de 13,1% no Amazonas e de 12,8% em São Paulo.

Segundo o IBGE, a retração significativa no Rio Grande do Sul foi pressionada, em grande parte, pela queda na produção dos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias, de máquinas e equipamentos, de metalurgia e de produtos do fumo.

Outras quedas mais expressivas frente a setembro do ano passado aconteceram no Ceará (-11,9%), em Santa Catarina (-11,6%), no Rio de Janeiro (-11,2%) e em Minas Gerais (-11,1%).

Já em comparação a agosto de 2015, a queda da produção da indústria na Bahia atingiu 7,6% em setembro. O índice supera expressivamente o ritmo de queda de 1,7% no mês anterior. Já a redução de 6,6% no Rio de Janeiro foi a mais acentuada desde janeiro de 2012 (-12,7%), levando o estado a acumular perda de 8,2% desde o último mês de junho.

No acumulado dos primeiros nove meses do ano, o Amazonas registrou a maior queda do país, chegando a 14,5% frente à média nacional de 7,4% de retração no mesmo período. Entre os doze estados que seguiram a tendência negativa, Rio Grande do Sul (-11,1%), São Paulo (-10,2%) e Ceará (-9,5%) também estão entre os mais afetados pela desaceleração industrial.

Na contramão, três estados vêm apresentando resultados predominantemente positivos para a produção industrial. O Espírito Santo, por exemplo, se destacou entre agosto e setembro, registrando crescimento da indústria de 1,3%, enquanto a média nacional ficou em -1,3%.

Com variação positiva de 12,6% frente a agosto de 2015, o Pará eliminou em setembro o recuo de 5,2% verificado no mês anterior. No Mato Grosso, a aceleração da produção chegou a 18,3% na comparação com setembro de 2014. Os dois maiores avanços do mês foram impulsionados, segundo o IBGE, em grande parte pelo comportamento positivo vindo dos produtos alimentícios e de coque, dos produtos derivados do petróleo e biocombustíveis e da indústria extrativa.

 

 

O Globo

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