Economia: Confiança do Comércio tem primeira melhora desde fevereiro

Apesar de ter havido uma queda na economia brasileira, ainda há boas expectativas de melhora nos próximos meses.

Mesmo com queda na economia brasileira, ainda há boas expectativas de melhora para os próximos meses.

Apesar de registrar a primeira evolução favorável desde fevereiro, o Índice de Confiança do Comércio (Icom) fechou o segundo trimestre do ano com recuo de 6,3% em relação ao mesmo período de 2013. O dado faz parte da pesquisa Sondagem do Comércio realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas. Segundo o instituto, o resultado é consequência da combinação de piora do quadro atual com a melhora das expectativas em relação aos meses seguintes.

Para o economista do Ibre, Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto de Ciclos Econômicos do instituto, “passado o período de intensificação da desaceleração do setor em função dos feriados relacionados à Copa do Mundo, as empresas parecem esperar alguma recuperação no volume de vendas ao longo dos próximos meses”. Segundo ele, o cenário, embora factível, “não altera o quadro de baixo crescimento que vem caracterizando o comércio em 2014”.

O levantamento indica que a melhora das expectativas ocorreu de forma mais notável exatamente nos segmentos que observaram as maiores quedas de confiança nos meses anteriores. No segmento veículos, motos e peças a variação interanual trimestral do IE-COM passou de uma avaliação negativa de 16,4%, no trimestre encerrado em junho, para -9,8%, em julho. Material para construção passou de -11,5% para -9,8%; enquanto no varejo restrito houve ligeira piora das expectativas, com as taxas passando de -3,7% para -4,6%, respectivamente.

O Índice da Situação Atual, que retrata a percepção do setor em relação à demanda no momento presente, na média do trimestre terminado em julho, 12,5% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 28,1%, como fraca. No mesmo período de 2013, os percentuais haviam sido de 15,7% e 23,0%, respectivamente.

De junho para julho, o indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para a melhora do Índice de Expectativas, ao passar de uma variação interanual trimestral de -7,2% para -4,9%. A taxa de variação do indicador que mede o otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes passou de -4,7% para -4,6%, no mesmo período.


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