Dólar favorável melhora balança comercial e RN tem superávit

A balança comercial do Rio Grande do Norte poderia ter um melhor desempenho caso a logística para exportação tivesse uma melhor infraestrutura no estado, disse a gerente da unidade de Gestão Estratégica do Sebrae-RN, Alinne Dantas.

De acordo com o Observatório de Pequenos Negócios do Sebrae-RN, o saldo da balança comercial potiguar em maio deste ano teve um superávit de U$S 36,7 milhões. O saldo é do acumulado de janeiro a maio.

“Os resultados foram favorecidos pelo dólar alto que beneficia o setor exportador”, disse Alinne Dantas. Resultado é o melhor desde 2012 quando o saldo acumulado no mesmo intervalo ficou em em US$ 21,5 milhões.

Em comparação com o ano passado, o crescimento do saldo foi de 284%. Esse bom desempenho no comércio internacional é fruto do aumento das exportações e redução das importações, cujo movimento impulsiona o saldo da balança do Rio Grande do Norte. De acordo com os números divulgados pelo Sebrae, as exportações somaram US$ 97,2 milhões, de janeiro a maio, uma expansão de 13,3% em relação ao mesmo período de 2015, quando o estado exportou US$ 85,8 milhões.

O volume negociado com o exterior nestes primeiros meses de 2016 reverte a tendência de queda nas exportações verificada em 2014 e 2015.

Segundo Alinne Dantas, de janeiro a abril, o sal é o produto que mais contribui com o saldo da balança comercial, e de janeiro a maio, a fruticultura é que puxa para cima a pauta de exportações.

Por causa da falta de uma melhor infraestrutura, muitos produtos são exportados pelos portos de estados vizinhos como o Ceará.

O sal marinho gerou US$ 13,6 milhões pelo envio 548,1 mil toneladas do produto, principalmente, para os Estados Unidos. O segundo item mais exportado foi o melão que já estive na liderança da pauta de exportações potiguar. O estado exportou 24,2 mil toneladas da fruta, totalizando US$ 13,6 milhões comercializados. As castanhas ocupam a terceira posição no ranking dos produtos pela venda de 1,5 mil toneladas da amêndoa, o que dá um valor de US$ 11,3 milhões.

Diferente das exportações, as importações caíram 20,8% entre janeiro e maio. No comparativo com o mesmo período de 2015, elas acumularam US$ 60,4 milhões comercializados.

De janeiro a maio de 2015, as importações chegaram ao patamar de US$ 76,2 milhões comercializados. O trigo e as misturas de trigo continuam no topo da lista de produtos mais importados. Foram negociados US$ 21,8 milhões referentes à compra de 111,7 mil toneladas desse item. Ferro fundido e aço ocuparam a segunda posição, com compra de pouco mais de mil toneladas ao valor de US$ 2,5 milhões, seguidas do polietileno. O estado importou 1,5 mil tonelada ao custo de US$ 2,4 milhões.

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