Dólar cai e bolsa fecha no maior nível em nove meses

Em um dia de otimismo no mercado financeiro, a moeda norte-americana caiu e a bolsa de valores fechou no maior nível em nove meses. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (13) vendido a R$ 3,48, com queda de R$ 0,015 (-0,44%). A cotação está no menor valor desde 18 de agosto do ano passado (R$ 3,46) e acumula queda de 11,87% em 2016.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, teve a segunda alta seguida e subiu 2,21%, para 53.150 pontos. O indicador fechou no nível mais alto desde 14 de julho de 2015.

As ações da Petrobras, as mais negociadas, subiram mais de 4%. Os papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas, valorizaram-se 4,23%, para R$ 11,83. As ações preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos, saltaram 5,32%, para R$ 9,51.

O dólar chegou a iniciar o dia em alta. Na máxima do dia, por volta das 13h, a cotação chegou a R$ 3,56, com valorização de 2%. Durante a tarde, no entanto, a cotação reverteu a tendência. Nos 20 minutos finais de negociação, a moeda passou a ser vendida abaixo de R$ 3,50, até fechar na mínima do dia.

Como nos últimos dias, o Banco Central promoveu leilões de swap cambial reverso, que equivalem à compra de dólares no mercado futuro, para conter a queda da moeda norte-americana. A operação fez a divisa subir no início da sessão, mas o movimento de venda a partir do início da tarde fez a cotação cair.

Além do cenário político, o mercado financeiro foi influenciado por dados positivos vindos da China. Em março, a segunda maior economia do planeta exportou 11,9% a mais que no mesmo mês do ano passado. O crescimento foi o primeiro registrado nesse tipo de comparação desde junho do ano passado.

Nos últimos meses, a desaceleração econômica da China tem provocado impactos no mercado financeiro global. O desaquecimento do país asiático diminui a demanda por commodities (bens primários com cotação internacional), afetando países exportadores de grãos e de minério, como o Brasil.

 

Agência Brasil

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