Bolsonaro diz ter ouvido áudio que mostraria interesse do PCC em facada

O presidente Jair Bolsonaro disse que teve acesso a áudios obtidos por setores de Inteligência que mostrariam interesse da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em relação ao atentado a faca de que foi vítima em setembro de 2018, durante a campanha eleitoral.

Bolsonaro fez as afirmações durante um café da manhã realizado hoje com 11 jornalistas selecionados pelo Palácio do Planalto. O UOL esteve presente. O presidente não disse que o PCC estaria envolvido no atentado. Mas afirmou que setores de inteligência apontaram que o PCC tinha interesse na ação e que gostariam que Bolsonaro não vencesse as eleições.

Bolsonaro também disse que não poderia dar mais detalhes sobre o caso.

Em São Paulo, um dos promotores que investiga o PCC, Lincoln Gakyia, não confirmou, nem negou ligação do grupo com o atentado contra Bolsonaro —disse não ter conhecimento dessa informação. A investigação da facção criminosa é realizada por diferentes órgãos estaduais e federais.

Até o momento, investigações da Polícia Federal trabalham com a hipótese de que Adélio Bispo, autor do atentado, tenha agido sozinho.

Bolsonaro disse esperar que novas informações sejam descobertas sobre o esfaqueador com investigações e análises do imposto de renda do suspeito —que poderiam demonstrar se houve financiador do ato.

Estratégia

O presidente também afirmou que as autoridades aproveitaram divisões internas do PCC para transferir o alegado líder do grupo, Marcos Herbas Camacho, o Marcola, de um presídio de segurança máxima em Presidente Venceslau (a 611 quilômetros de São Paulo) para um presidio federal no último dia 13.

O presidente e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno Pereira, disseram que a transferência foi favorecida por não ter havido vazamento de informações.

Bolsonaro disse que a transferência marca um momento de inflexão do domínio do PCC em São Paulo.

Experiência

Questionado se sentiu medo ao receber a facada, Bolsonaro a comparou a um assalto “com arma na cabeça” que sofreu em 1995 no Rio de Janeiro. Disse que sentiu uma pancada e não percebeu o sangramento porque “foi para dentro”.

Bolsonaro disse que receou deixar seus filhos órfãos.

“Tenho muita sorte porque meu atendimento foi excepcional, agradeço a Deus, às orações e aos profissionais de saúde que me operaram”, disse.​

Folhapress

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