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Internado com covid-19, humorista ‘Renan da Resenha’ pede que rezem por sua recuperação

No domingo (5), a família do humorista publicou no stories que ele tomou plasma, com boa reação do organismo

Renan da Resenha está internado com covid-19. O humorista paraibano realiza tratamento contra a doença em um hospital de João Pessoa e disse que essa é a maior batalha que ele já enfrentou na vida.

“Tem sido difícil, doloroso e assustador demais. Porém, não se passa nada em minha cabeça além da cura”, disse o humorista em uma postagem no Instagram.

“Essa é a maior batalha da minha vida e só tenho um pedido a vocês. Rezem por mim, gente! Quero muito viver… prometo recompensar cada oração com muita alegria e sorrisos naquele dia difícil que você viver!”

No domingo (5), a família do humorista publicou no stories que ele tomou plasma, com boa reação do organismo. A família agradeceu as mensagens de apoio dos fãs e disse que Renan está emocionado com o carinho de todos.

R7

Professor da UFRN de Currais Novos participa da elaboração de dicionário com termos sobre o coronavírus

O projeto já conta com traduções em cinco idiomas

Um professor cearense está envolvido na elaboração de um dicionário voltado apenas para termos relacionados ao novo coronavírus. O professor Márcio Santiago, do Departamento de Letras do Centro de Ensino Superior do Seridó da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – Ceres Currais Novos, é o responsável pelos termos na Língua Portuguesa. O projeto já conta com traduções em cinco idiomas: catalão, espanhol, português, inglês e francês.

Iniciativa do Centro de Terminologia da Catalunha (TERMCAT), em Barcelona (Espanha), a plataforma digital “Termes del Coronavirus” – Termos do Coronavírus, em tradução literal para o português – tem o envolvimento também do Departamento de Saúde do Governo da Catalunha, a Sociedade Catalã do Dicionário Enciclopédico de Medicina (SOCDEMCAT).

“Essa instituição é um órgão do governo catalão e eu já colaborei com eles outras vezes, em 2014 eu participei da elaboração do dicionário das redes sociais [com eles também].Dada essa minha formação e a minha colaboração anterior, estivemos em contato e estou participando”, conta o professor Márcio Santiago, que possui mestrado e doutorado na área de Terminologia, sobre como surgiu a parceria para participação no projeto.

O dicionário online já possui cerca de 140 termos, no momento, e segue aberto para atualizações. “Esse dicionário foi elaborado, mas ele está em processo de atualização semanal, praticamente. Porque é tudo muito dinâmico, o coronavírus vai se desenvolvendo e as notícias vão se desenvolvendo, e a obra é aberta, [então] vai atualizando de acordo com a evolução da pandemia e as notícias a respeito”, explica o professor cearense.

O dicionário que contém informações relevantes sobre o vírus Sars-Cov-2, sobre a doença que ele causa, a Covid-19, e sobre termos bastante usados durante esse período pandêmico recebe a colaboração o professor na hora de traduzir os termos para o Português. Eles me mandam as listas, dos termos, em Catalão e em Espanhol, e então eu devolvo para eles com os termos equivalentes em Português”, explica.

O professor também ressalta que não é apenas uma tradução comum, básica, do termos que é feita, tem todo um estudo envolvido. “Esse equivalente não é uma escolha livre, envolve uma pesquisa em documentos oficiais. Existem traduções que são bem distintas, alguns mais complexos, que precisam ser buscadas em dicionários especializados”, comenta. “Por exemplo, o termo ‘velocidade reprodutiva empírica’, que não tem em Português, e aí a gente tem que procurar o termo equivalente em português para poder oferecer uma informação confiável”, completa.

Blog do Ismael Medeiros

Com pacientes longe das UTIs no interior, epidemia deve matar mais

Nas últimas semanas, a curva de infecções e mortes no interior ganhou força, obrigando gestores nos estados a aumentar a oferta de leitos de UTI

O aumento dos casos do novo coronavírus no interior do Brasil tem levado os infectados a chegar aos grandes centros urbanos com prognósticos bastante negativos de recuperação.
Nas últimas semanas, a curva de infecções e mortes no interior ganhou força, obrigando gestores nos estados a aumentar a oferta de leitos de UTI e os meios de locomoção de doentes.

Ao contrário de quando a epidemia se concentrava nas capitais, os doentes do interior tendem a receber tratamento inicial mais precário e demoram para entrar em atendimento intensivo, quando necessário —o que aumenta o número de óbitos.

“Cada vez mais os infectados do interior chegam em estado crítico aos hospitais com UTI. Sem acesso direto a leitos, eles têm de enfrentar horas de viagem até a internação”, diz Suzana Lobo, presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) e diretora do Hospital de Base de São José do Rio Preto, no interior paulista.

Embora as 27 capitais brasileiras agrupem 24% da população, elas têm quase a metade dos leitos de UTIs para adultos no país.

Já as unidades disponíveis no interior estão concentradas em cidades com mais de 100 mil habitantes (cerca de 300 municípios).

Isso leva a que apenas 6% das cidades do Brasil tenham leitos de UTI —e que aproximadamente 100 milhões de pessoas vivam em locais sem esse tipo de atendimento.

Correm maior risco 32 milhões de brasileiros (três vezes a população de Portugal, por exemplo) que residem em 3.670 municípios com até 20 mil habitantes.

Em condições normais, a concentração de leitos não traz grandes dificuldades e acompanha outros países, embora sem as dimensões continentais do Brasil.

O problema agora é que a Covid-19 se espraia com mais força e tem matado mais gente no interior, como mostra levantamento do DeltaFolha.

“Sobretudo no Norte e no Nordeste, a distribuição das UTIs é muito desigual, o que obriga transportar muitos doentes graves em condições não ideais”, diz Ederlon Rezende, conselheiro da Amib e diretor do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo.

Roraima, por exemplo, não tem leitos de UTI para adultos no interior do estado, de acordo com levantamento feito pela Amib.

No Amazonas, a proporção entre os leitos de UTI em Manaus e no interior é de 541 para 14. Em Sergipe, há 317 leitos em Aracaju e apenas 42 no interior do estado.

Em Pernambuco, onde quase 60% dos leitos de UTI estão concentrados na capital Recife, o governo estadual vem transferindo ventiladores para respiração mecânica e monitores da capital para as cidades do interior.

No Recife, que chegou a ter filas de 300 pessoas esperando por leitos, a epidemia refluiu, e agora ataca principalmente as cidades menores do estado –além de se espalhar com intensidade para pequenas comunidades do sertão.

“Com Caruaru e Bezerros em ‘lockdown’, e a taxa de infecções caindo no Recife, a corrida agora é para equipar o interior”, afirma Marcos Gallindo, coordenador de UTI Pública do hospital Agamenon Magalhães, na capital pernambucana.

Segundo Daniel Soranz, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, o problema adicional provocado pela interiorização da Covid-19 é que o desempenho clínico dos hospitais de baixa complexidade é falho –o que contribui para a piora do paciente antes que ele chegue a uma UTI.

“Além da capacidade resolutiva inicial muito baixa, se não houver depois uma ambulância de transporte avançado [mais bem equipada], o quadro do paciente piora muito.”

Soranz afirma que as cidades do interior também não têm capacidade laboratorial para a realização de testes do tipo RT-PCR —do tipo molecular e mais confiável— para triagem criteriosa de casos suspeitos.

De acordo com Magda Almeida, diretora de Medicina Rural da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), que reúne 47,7 mil equipes de atenção básica no país, são três as deficiências do sistema nos municípios menores do Brasil: dificuldade de reconhecimento precoce da doença (não só da Covid-19), estabilização dos doentes graves e seu transporte para centros de referência.

No Ceará, onde ela também atua na secretaria de Vigilância e Regulação do estado, o esforço tem sido levar leitos de UTI com respiradouros para o interior.

Na falta de médicos intensivistas nessas localidades, as equipes fazem teleconsultas com profissionais dessa área em Fortaleza, que monitoram pacientes e equipamentos por via de smartphones.

O fato de o Ministério da Saúde não ter até hoje um mapa nacional localizando onde estão as UTIs com leitos disponíveis —uma promessa feita na gestão de Luiz Henrique Mandetta— também dificulta a distribuição de pacientes do interior para os grandes centros.

“Muitas vezes há leitos ociosos em cidades maiores que fazem fronteira com outro estado onde há demanda por internação. Mas os sistemas não conversam”, diz Ederlon Rezende, da Amib.

Apesar de também enfrentar problemas com a falta de leitos neste momento, a distribuição nos estados do Sul e do Sudeste do Brasil é mais equilibrada.

São os casos dos estados de São Paulo e do Rio. Em Minas Gerais, as cidades menores têm mais que o dobro de leitos em relação a Belo Horizonte –herança de uma rede hospitalar antiga.

“Uma melhor distribuição de leitos permite o remanejamento de pacientes entre municípios, se necessário”, afirma Mirella Oliveira diretora clínica da UTI do Centro Hospitalar do Trabalhador em Curitiba. No Paraná, com 2.046 leitos do interior e 678 na capital, não há muitos casos de doentes sendo transferidos para Curitiba –mas sim no interior do próprio estado.

Folha de S. Paulo

OMS vê primeiros resultados de testes com medicamentos para Covid-19

Atualmente, não existe vacina comprovada contra a doença, e 18 possíveis candidatas estão sendo testadas em seres humanos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) deve obter em breve resultados de ensaios clínicos que está conduzindo com medicamentos que podem ser eficazes no tratamento de pacientes com Covid-19, disse nesta sexta-feira (3) o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“Cerca de 5.500 pacientes em 39 países foram recrutados até agora para o ensaio ´Solidariedade´”, disse ele em entrevista coletiva, referindo-se aos estudos clínicos que a agência da ONU está conduzindo pelo mundo.

“Esperamos resultados intermediários nas próximas duas semanas”, acrescentou.

O programa da OMS começou com cinco braços analisando possíveis tratamentos para a Covid-19: atendimento padrão; remdesivir; os medicamentos antimalária cloroquina/hidroxicloroquina; os medicamentos para HIV lopinavir/ritonavir; e lopanivir/ritonavir combinados com interferon.

No início deste mês, a OMS interrompeu o teste com cloroquina/hidroxicloroquina, depois que estudos indicaram que não mostravam benefício para quem tem a doença, mas ainda são necessários mais estudos para verificar se podem ser eficazes como medicamento preventivo.

Mike Ryan, chefe do programa de emergências da OMS, disse que seria imprudente prever quando uma vacina pode estar pronta contra a covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus, que matou mais de meio milhão de pessoas no mundo.

Embora uma candidata a vacina possa mostrar sua eficácia até o final do ano, a questão é quanto tempo levará para a vacina ser produzida em massa, disse ele à associação de jornalistas da ONU em Genebra.

Atualmente, não existe vacina comprovada contra a doença, e 18 possíveis candidatas estão sendo testadas em seres humanos.

As autoridades da OMS defenderam sua resposta ao vírus que surgiu na China no ano passado, dizendo que foram movidos pela ciência. Ryan disse lamentar que as cadeias globais de suprimentos tenham sido interrompidas no início da pandemia, privando equipes médicas de equipamentos de proteção.

“Lamento que não houvesse acesso justo e acessível às ferramentas da covid-19. Lamento que alguns países tenham mais do que outros e lamento que os trabalhadores da linha de frente tenham morrido por causa disso”, acrescentou.

Ele cobrou os países a identificarem novos surtos de casos, rastrear pessoas infectadas e isolá-las para ajudar a quebrar a cadeia de transmissão.

“As pessoas que se sentam ao redor de mesas de café e especulam e falam (sobre transmissão) não conseguem nada. As pessoas que perseguem o vírus conseguem conquistar as coisas”, disse.

Agência Brasil

Guedes: Governo vai anunciar quatro grandes privatizações

O ministro da Economia, Paulo Guedes

O governo federal deverá anunciar planos para quatro grandes privatizações em período de “30, 60 a 90 dias”. A afirmação foi feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao programa especial “O Brasil Pós-Pandemia: a Retomada”. Questionado pelos âncoras William Waack e Rafael Colombo, ele disse que os nomes das estatais serão anunciados em breve.

Guedes mencionou apenas que “há muito valor escondido debaixo das estatais”. “As subsidiárias da Caixa são um bom exemplo. Ali, há R$ 30 bilhões, R$ 40 bilhões ou R$ 50 bilhões em um IPO (oferta primária de ações) grande”, disse. Atualmente, a Caixa já tem pedido para oferta de ações da Caixa Seguridade – braço de seguros do banco – operação que poderia levantar cerca de R$ 15 bilhões, estima o mercado financeiro.

Outra empresa que o ministro quer oferecer à iniciativa privada são os Correios. “Está na lista seguramente, só não vou falar quando (será a privatização). Eu gostaria de privatizar todas as estatais”.

Na semana passada, o secretário de desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, anunciou que o governo quer privatizar pelo menos 12 estatais, mas ano que vem. Entre as empresas previstas para 2021, estão os Correios, Eletrobras, CBTU, Serpro, Dataprev e Telebrás. Para essa venda acontecer, no entanto, o governo precisará do aval do Congresso Nacional para algumas empresas, como a Eletrobras.

Na entrevista à CNN, Guedes reconheceu que o ritmo das privatizações está mais lento que o esperado. “Estamos atrasados sim, não tenho problema de admitir. Tenho de fazer um mea culpa de que elas não andaram no ritmo adequado”.

Ainda sobre a retomada, o ministro da Economia diz que o governo prepara ações para destravar o investimento privado. Ele mencionou que, após a recente aprovação do novo marco regulatório do saneamento básico, o governo deve agir para incentivar setores como a cabotagem, eletricidade e petróleo e gás com fim do regime de partilha na exploração.

CNN Brasil

Brasil tem 1.577.004 casos confirmados de Covid-19 e 64.265 óbitos

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde neste sábado (4)

Segundo o boletim divulgado no final da tarde deste sábado (4) pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou até o momento 1.577.004 casos de Covid-19. Destes, 64.265 casos resultaram em óbito – 1.091 registrados nas últimas 24 horas. O número de pessoas recuperadas é de 876.359.

Entre os estados, São Paulo continua com o maior número de casos até agora, 312.530; seguido pelo Ceará (120.952) e Rio de Janeiro (120.440). Em número de mortes, no entanto, o Rio de Janeiro, com 10.624, ultrapassa o Ceará, que teve 6.411 óbitos até o momento. Também nesse quesito, São Paulo registra o maior número, com 15.996 mortes.

Entre os estados com menos registros, o Mato Grosso do Sul é a área de menor incidência, com 9.910 casos e 114 mortes. Tocantins, com 12.282 casos e 215 mortes, vem em seguida.

Apesar dos números nacionais, algumas cidades estudam a volta gradual da rotina. Na cidade de São Paulo, o prefeito Bruno Covas assinou os protocolos para reabertura dos setores de bares, restaurantes, estética e beleza na cidade.

No Rio de Janeiro, a reabertura de bares levou muita gente para a rua durante o primeiro dia de liberação. Ontem (03), após medidas punitivas, os estabelecimentos da cidade tomaram atitudes para diminuir as aglomerações. Já no Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha assinou decreto com o calendário de abertura de bares e escolas. O DF registra, até o momento, 55.760 casos diagnosticados e 671 mortes.

Agência Brasil

Adiamento das eleições para novembro é oficializado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (à dir.) concede entrevista coletiva ao lado do presidente do TSE, Luís Roberto Barroso (à esq.) e do senador Weverton

Uma decisão amadurecida a partir do diálogo e de consensos entre profissionais da área da ciência, do Direito Eleitoral e o Congresso Nacional. Foi assim que os presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, e do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, definiram, em sessão solene do Congresso, as negociações que levaram à aprovação da PEC 18/2020, que deu origem à Emenda Constitucional 107, que adiou as eleições municipais deste ano de outubro para novembro. Antes previstos para os dias 4 e 25 de outubro, os dois turnos das eleições agora serão realizados nos dias 15 e 29 de novembro.

— A vida e a democracia saem fortalecidas com a promulgação da emenda — explicou Davi, em sua fala em Plenário.

Da mesma forma, Barroso destacou o entendimento, ressaltando ainda que a maior razão para o adiamento foi proteger a população da pandemia do coronavírus.

— Essa mudança é a consequência de um encontro extremamente feliz da ciência, da política e do Direito. Ouvimos os cientistas e acatamos a orientação de que era importante adiar as eleições por algumas semanas. Foi a partir daí que eu busquei o diálogo com os presidentes Rodrigo Maia [da Câmara dos Deputados] e Alcolumbre, visando construir a solução. Agora cabe ao TSE e aos Tribunais Regionais Eleitorais organizarem as eleições com segurança, numa situação tão complexa. O que posso garantir aos cidadãos é que tudo o que é possível visando a segurança de eleitores, mesários e colaboradores já está sendo feito — disse o presidente do TSE.

O vice-presidente do Congresso, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), lembrou que era o mais ferrenho opositor, no Parlamento, ao adiamento das eleições. Mas que foi convencido após ouvir argumentos de cientistas, médicos e epidemiologistas.

— Nenhum congressista deu mais entrevistas à imprensa contra o adiamento da eleições do que eu. Mas a força da democracia está no diálogo. Depois de me reunir com os presidentes Alcolumbre e Barroso, e de participar de reuniões com autoridades da área da saúde do estado de São Paulo, por exemplo, me convenci que as datas precisavam mudar. Depois passei a trabalhar para mudar votos também na minha bancada e em outras bancadas — explicou.

Como fica

Com o novo calendário, a propaganda eleitoral começa no dia 26 de setembro, inclusive na internet. Cabe aos partidos e a cada candidato, em 27 de outubro, divulgar um relatório tratando das transferências do Fundo Partidário e do Fundo de Campanha, além de outros recursos recebidos, assim como os gastos realizados e previstos para a campanha.

Vai até 15 de dezembro o prazo para o encaminhamento à Justiça Eleitoral das prestações de contas de candidatos e partidos, relativos ao primeiro e, onde houver, ao segundo turno das eleições.

Se houver necessidade de adiamento maior em determinada cidade, a Emenda Constitucional 107 prevê que, após pedido do TSE instruído por autoridade sanitária, o Congresso deverá aprovar um decreto legislativo para remarcar o pleito, tendo como limite o dia 27 de dezembro (confira outras datas importantes no quadro abaixo).

Serão eleitos prefeitos e vereadores nas 5.570 cidades brasileiras, com a posse dos eleitos mantida para 1º de janeiro.

Agência Senado

Com alta demanda de usuários, app Caixa Tem sofre instabilidade

Site Downdetector mostra aumento de reclamações em relação ao Caixa Tem

O aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal, usado pelo governo federal para pagar o auxílio emergencial de R$ 600 e o saque emergencial do FGTS, tem sido algo de reclamações nas redes sociais nesta quinta-feira (2) em razão da instabilidade no seu funcionamento.
No Twitter, pela hashtag #CaixaTemNAOFUNCIONA, muitos internautas se queixaram das longas filas de espera ou dos erros ao tentar acessar o app. O assunto chegou a ser um dos mais comentados na rede social entre a manhã e começo da tarde desta quinta.

Uma usuária identificada como liah santos afirmou ser “desesperador a forma como tratam as pessoas que precisam desse auxílio”. “É um desgaste mental, para quem está na necessidade de COMIDA e nem sequer sabe lidar com tecnologia”, escreveu.

Outra internauta, Ingrid Spindola, escreveu em sua conta na rede social que “em vez de dar assistência para a população, [o app] faz é atrapalhar. “Só mais um dia no caixa tem, onde muitos não conseguem resolver absolutamente NADA.”

Alguns usuários no Twitter informaram que conseguiram completar as operações, apesar das dificuldades.

“#CaixaTemNAOFUNCIONA Demorou mais eu CONSEGUI! Pessoal pra tirar o dinheiro daquele app do demônio usem o mercado pago em ‘adicionar dinheiro’ coloque o cartão virtual que tem no caixa tem, é bem simples e rápido”, escreveu um internauta identificado como Lucas Alves.

De acordo com o site Downdetector, que detecta informações em tempo real sobre interrupções de aplicativos e serviços, houve um aumento considerável de reclamações em relação ao Caixa Tem a partir das 6h desta quinta.

Em nota enviada à CNN, a Caixa afirmou que “alguns serviços podem apresentar intermitência momentânea (…) nesta primeira semana de julho, quando ocorrem os processamentos de fechamento e início de mês, somados aos lançamentos dos créditos dos benefícios emergenciais e folhas de pagamento mensais”.

A assessoria de comunicação do banco disse que, apesar da intermitência, os clientes e beneficiários estão conseguindo concluir as operações. “Registramos que o Caixa Tem acumulou até 30/06 mais de 1 bilhão de consultas de saldo/extrato e 17 milhões de pagamentos de boleto.”

Agora RN

RN: Covid já matou 20 profissionais da saúde e infectou mais de 3 mil

boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap/RN) aponta que 2% das mortes por Covid-19 no Rio Grande do Norte são de profissionais da Saúde, o que resulta em aproximadamente 20 mortes. Os dados são desta terça-feira (30).

Neste dia, haviam sido confirmados 1.034 óbitos. Nesta quinta-feira (2), o número de óbitos saltou para 1.095 (+61). Em relação a casos confirmados, 13% são profissionais da Saúde, o que resulta em 3.937 pessoas. O Estado tem 32.578 contaminados pela doença até esta quinta.

Nesta quarta-feira (1º), dois médicos morreram vítimas da doença causada pelo novo coronavírus. Nivaldo Sereno de Noronha Júnior, de 52 anos, foi presidente da Sociedade Potiguar de Pediatria (Sopern) de 2010 a 2016. Atualmente, o profissional atuava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Santa Catarina.

Paulo Matos de Castro, de 64 anos, era pediatra, gastroenterologista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O médico prestou serviços no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) por trinta anos.

As mortes foram lamentadas pela Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Norte (SOPERN) por meio de notas.

Condições de trabalho

A Sesap desenvolveu estudos analíticos sobre o perfil dos profissionais da Saúde infectados com a Covid-19, que oferecem elementos para a necessária orientação na condução de gestores, pesquisadores e estudiosos

A pesquisa questionou os profissionais acerca do uso de equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) nas instituições que exercem suas atividades laborais. Cerca de 72% afirmam a existência desses equipamentos em quantidade e qualidade adequadas, outros 20%, discorreram sobre a falta de equipamentos para enfrentamento a pandemia nas unidades de saúde, 8% não quiseram se pronunciar.

O estudo pontua que 83% dos profissionais de saúde notificados, referem terem se afastado de suas atividades laborais, imediato ao aparecimento dos primeiros sintomas, e ressaltam que cumpriram sua quarentena sem problemas com os empregadores, sejam eles públicos ou privados.

A maioria dos profissionais afetados são técnicos em enfermagem (37,2%), enfermeiros (11,8%) e Médicos (8,9%). Aproximadamente 48% dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde que contatos pela Sesap desenvolveram apenas sintomas leves e/ou moderados e outros e já apresentam cura.

O levantamento revela que 64,6% dos infectados correspondem a faixa etária de 30 a 49 anos, o que pode ser um indicador no que se refere a maior incidência de casos leves e moderados, visto que é uma das razões para a baixa mortalidade.

Foi observado, ainda, que existe uma maior incidência do sexo feminino (70,9%). A secretaria explica que o resultado é justificado pelo fato da grande maioria dos profissionais da saúde serem do sexo feminino.

Dos 3.937 casos a maioria são de cor parda com 37,3% sendo 1.061 do sexo feminino, em seguida os da cor branca com 31,5% sendo 909 também do sexo feminino. É fundamental informar que as informações são auto declaradas e foi apresentada a Sesap por meio da ficha de notificação.

Natal é o município com a maior concentração, correspondendo a 50,0% casos com profissionais de saúde infectados. O município de Parnamirim é o segundo, com 9,9%, seguidos de Mossoró com 8,2% e São Gonçalo do Amarante com 5,2%.

Mortes de médicos no RN

05 de abril: Earia Altamira de Oliveira
16 de abril: Elio Cesar Marson
19 de abril: Jayme de Oliveira Junior
06 de maio: Solon Pereira Lopes Ferreira
11 de maio: Tatiana Calife da Silva (estudante)
24 de maio: João Batista Medeiros Costa
25 de maio: Valéria Calife da Silva
18 de junho: Adelmaro Cavalcanti Cunha Júnior
21 de junho: Vital Avelino Maia Neto (estudante)
28 de junho: Samir Assi João
01 de julho: Nivaldo Sereno de Noronha Júnior
01 de julho: Paulo Matos de Castro

Agora RN

Mais 6,8 milhões recebem o auxílio emergencial de R$ 600 nesta sexta (3)

Imagem Ilustrativa

Mais 6,8 milhões de beneficiários nascidos em setembro e outubro recebem nesta sexta-feira (3) o auxílio emergencial de R$ 600. Do total, 5,1 milhões terão a terceira parcela depositada em conta poupança. Outro 1,5 milhão recebe a segunda parcela, além de 200 mil, do último lote liberado, que ganharão a primeira parcela.
O calendário de pagamento por meio de depósito em poupança digital vai até este sábado (4). Para evitar filas e aglomerações nas agências, o auxílio é depositado de forma escalonada de acordo com a data de aniversário. O beneficiário pode pagar contas e fazer compras pelo aplicativo Caixa Tem. E só a partir de 18 de julho começa o calendário para saque em dinheiro. Veja o calendário:

Depósito em conta poupança

Pagamento terceira parcela (1º lote), segunda parcela (2º lote) e primeira parcela (4º lote)

  • Sábado (27 de junho) – nascidos em janeiro e fevereiro (6,5milhões)
  • Terça-feira (30 de junho) – nascidos em março e abril (6,9 milhões)
  • Quarta-feira (1º de julho) – nascidos em maio e junho (6,9 milhões)
  • Quinta-feira (2 de julho) – nascidos em julho e agosto (6,8 milhões)
  • Sexta-feira (3 de julho) – nascidos em setembro e outubro (6,8 milhões)
  • Sábado (4 de julho) – nascidos em novembro e dezembro (6,5 milhões)

Saque em dinheiro

Pagamento terceira parcela (1º lote), segunda parcela (2º lote) e primeira parcela (4º lote)

  • Sábado (18 de julho) – nascidos em janeiro (3,4 milhões)
  • Sábado (25 de julho) – nascidos em fevereiro (3,1 milhões)
  • Sábado (1º de agosto) – nascidos em março (3,5 milhões)
  • Sábado (8 de agosto) – nascidos em abril (3,4 milhões)
  • Sábado (15 de agosto) – nascidos em maio (3,5 milhões)
  • Sábado (29 de agosto) – nascidos em junho (3,4 milhões)
  • Terça-feira (1º de setembro) – nascidos em julho (3,4 milhões)
  • Terça-feira (8 de setembro) – nascidos em agosto (3,4 milhões)
  • Quinta-feira (10 de setembro) – nascidos em setembro (3,4 milhões)
  • Sábado (12 de setembro) – nascidos em outubro (3,4 milhões)
  • Terça-feira (15 de setembro) – nascidos em novembro (3,2 milhões)
  • Sábado (19 de setembro) – nascidos em dezembro (3,3 milhões)
R7

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