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RN ainda “está chegando” ao pico da pandemia do novo coronavírus, diz Fátima

Governadora do RN, Fátima Bezerra, durante entrevista coletiva nesta quarta-feira

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, explicou nesta quarta-feira (24) que a estratégia do Governo do Estado para ampliar a rede assistencial para pessoas infectadas com o novo coronavírus tem sido a abertura de leitos de forma descentralizada, em vez da construção de um hospital de campanha – algo cobrado por entidades e políticos como o prefeito de Natal, Álvaro Dias.
Segundo Fátima, até agora foram abertos 390 leitos para atender pacientes com a Covid-19 e há a previsão de abertura de mais de 70 leitos por todo o Estado. Até o fim do mês de junho, serão abertas:

  • 20 unidades de tratamento intensivo no Hospital João Machado, em Natal
  • 17 vagas em Pau dos Ferros, sendo 11 UTIs e 6 leitos clínicos
  • 2 leitos UTI em Caicó e 10 UTIs
  • 6 leitos clínicos em Assu

Em Mossoró, afirmou Fátima, foram abertos 5 leitos recentemente e há previsão de novos leitos até dia 30 no Hospital São Luiz, assim como no Hospital Pedro Germano, em Natal. Em Guamaré será aberta mais uma UTI, enquanto que, no Hospital Belarmina Monte, em São Gonçalo do Amarante, há 5 UTIs e deverão ser abertas mais 5. Nas cidades de João Câmara e Santo Antônio, está em curso a instalação novos leitos UTI e de retaguarda para pacientes da Covid-19.

“O Governo presta contas todo dia do trabalho que faz na execução do plano de contingência para a Covid. Nosso objetivo é dar respostas à população neste momento aflitivo no RN, no Brasil e no mundo”, afirmou a governadora, ao participar pela primeira vez da entrevista coletiva diária do Governo do RN para atualização das ações de enfrentamento à pandemia.

Fátima Bezerra lembrou que há uma crise mundial de falta de medicamentos, equipamentos, insumos e também de recursos humanos.

“Reafirmo que todos os esforços e recursos que recebemos e dispomos estão disponibilizados no portal da transparência, seja em recursos próprios, do governo federal, de doações. E a principal destinação é para UTIs e contratação de pessoal. Já contratamos mais de 3 mil profissionais e empenhamos R$ 100 milhões para garantir à população o direito de ter atendido e de sobreviver”.

Isolamento e pico da pandemia
A governadora disse que a prorrogação de medidas restritivas foi necessária. O adiamento do início da retomada das atividades econômicas, para dia 1º de julho, segue recomendações do Comitê Científico de especialistas e dos Ministérios Público Estadual, Federal e do Trabalho.

“Estamos chegando ao pico da pandemia e precisamos conter a propagação. No Brasil e no mundo, vários estados e cidades que fizeram abertura tiveram que recuar e retomar as medidas restritivas”, registrou.

O questionamento judicial da prorrogação das medidas pelo setor produtivo é considerado normal pela chefe do Executivo estadual. “Nossa proposta de retomada das atividades econômicas foi apresentada pelo setor produtivo e é embasada no conhecimento científico. Espero que a Justiça mantenha a prorrogação como determina nosso decreto. Reconhecemos a necessidades do setor produtivo e do emprego, mas temos que cuidar da vida em primeiro lugar”.

Fátima colocou que os esforços para mitigar a pandemia não devem ser só do Governo estadual, mas dos demais poderes e dos municípios, através de suas prefeituras. “É preciso cumprir os decretos e o Pacto pela Vida para conter a propagação do vírus, ampliar o isolamento social e reduzir a pressão por leitos para retomarmos as atividades econômicas e sociais. O momento ainda exige cautela, precisamos de união, solidariedade, e que a população compreenda. Não temos vacina ainda. Estamos há mais de 90 dias com medidas restritivas, que exigem sacrifícios, mas estamos perto de atravessar a fase mais aguda da pandemia. Por isso a necessidade de nos integrarmos ao Pacto pela Vida. O retorno às atividades normais depende do recuo da taxa de transmissibilidade e da ocupação de leitos críticos”.

Dados

O Rio Grande do Norte bateu um recorde nesta quarta-feira (24) no número de mortes por coronavírus confirmadas. Em 24 horas, foram 64 óbitos, elevando o total do Estado para 814.

Além disso, o Estado confirmou 1.769 casos confirmados, elevando o total para 21.844. Há 99 óbitos em investigação.

A taxa de ocupação de leitos é de 100% na região Oeste, 83,3% Pau dos Ferros, 95,4% na Grande Natal, 96% no Seridó e 100% em Guamaré.

Agora RN

Doação de EPIS pela AL reforça estoque do Hospital de Currais Novos

Nesta terça-feira (23) foram entregues 5 mil litros do produto e mais de 2 mil unidades de máscaras ao Hospital Regional Mariano Coelho (HRMC), localizado em Currais Novos, região Seridó

O uso de máscaras e de álcool 70% faz parte das recomendações do Ministério da Saúde no combate ao novo Coronavírus. Essa recomendação se torna ainda mais importante quando se trata de profissionais de saúde e de segurança pública.

Pensando em colaborar e garantir a segurança desses profissionais e da população em geral, a Assembleia Legislativa está doando álcool 70% e máscaras cirúrgicas aos municípios do Estado. Nesta terça-feira (23) foram entregues 5 mil litros do produto e mais de 2 mil unidades de máscaras ao Hospital Regional Mariano Coelho (HRMC), localizado em Currais Novos, região Seridó.

De acordo com a diretora geral do HRMC, Lígia Daiana Pinheiro Silva, a doação da Assembleia garante o estoque de álcool 70% por meses. “A nossa luta diária ganha um fôlego com a chegada desses produtos tão necessários para os nossos serviços e principalmente para os profissionais de saúde e segurança, que estão na linha de frente no combate à Covid-19, e que além de cuidar bem da população tem que garantir a nossa própria segurança”, ressaltou.

O diretor administrativo do HRMC, João Gustavo, ressaltou a importância da doação, destacando que esta fortalece ainda mais a proteção dos profissionais de saúde que estão na linha de frente. O município registra 122 casos confirmados, 93 casos suspeitos e 3 óbitos confirmados, de acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde de Currais Novos.

Saúde de Currais Novos informa novo contato da Central de Regulação do município, para dúvidas e agendamentos de consultas e exames

As visitas tem como objetivo orientar e conscientizar os moradores dessas comunidades sobre a importância do uso da máscara, do isolamento social

A equipe da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, com o apoio da Polícia Militar e da Associação de Bombeiros Civis Mandacaru, vem realizando periodicamente visitas às comunidades da zona rural do município de Currais Novos.

As visitas tem como objetivo orientar e conscientizar os moradores dessas comunidades sobre a importância do uso da máscara, do isolamento social e dos cuidados preventivos, especialmente com a higiene pessoal, no combate ao novo Coronavírus.

Comissão de Educação, presidida pelo deputado Francisco do PT, conta com apoio da bancada federal do RN na luta pela aprovação do novo Fundeb

O presidente da Comissão de Educação Ciência e Tecnologia (CECT) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Francisco do PT, realizou uma reunião de trabalho, por videoconferência, nesta sexta-feira (19), com o deputado federal Rafael Motta (PSB), membro da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e líder da bancada federal do Rio Grande do Norte em Brasília. O objetivo da reunião virtual foi apresentar um ofício, fruto de uma audiência pública em formato digital, realizada pela CECT na última quinta-feira (18), onde foram debatidos pontos considerados importantes sobre a aprovação da PEC 15/2015, que trata do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

“O objetivo da reunião de hoje é apresentar à bancada federal, aqui representada pelo deputado Rafael Motta, um ofício com os encaminhamentos da reunião. O nosso pedido é que reforce a nossa luta por um Fundeb forte e viável e que fortaleça as discussões pela aprovação da PEC 15/2015, que prevê mais recursos do Governo Federal para a Educação Básica do Brasil”, disse Francisco ao iniciar a reunião de trabalho.

Francisco demonstrou preocupação quanto ao tempo de vigência do Fundo que se encerra em dezembro deste ano. “Buscamos também o seu apoio para que esse tema entre na pauta nacional urgentemente, principalmente pela proximidade do final do prazo, mas também pela necessidade deste entrar no orçamento anual do Governo Federal para 2021”, preocupou-se.

O deputado Rafael Motta destacou que o tema é uma das bandeiras de seu mandato na Câmara Federal e de prontidão assumiu o compromisso de lutar com mais afinco pela aprovação da PEC 15/2015. Proposta em tramitação no Congresso Nacional visa tornar o Fundo permanente e busca maior participação da União na distribuição de recursos.

“Considero essa uma das PEC´s mais importantes em tramitação na Casa, porque ela vai dar um retorno real à população. É preciso destacar que dos R$ 156 bilhões destinados ao Fundeb, apenas R$ 14 bilhões são da União”, disse Rafael.

Membro da Comissão de Educação na Câmara dos Deputados, Rafael Motta ressaltou que há um entendimento coletivo de que o Fundeb deve ser perene e que cobrará celeridade na aprovação da PEC. “O trabalho da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte somará a tudo que estamos fazendo na Comissão da Câmara Federal, o que nos torna mais fortes na luta pela aprovação do Fundeb, principal fonte para manutenção da educação no país”, ressaltou Rafael Motta.

Diante do compromisso assumido, Francisco do PT encerrou a reunião. “A reunião cumpriu o objetivo para qual foi solicitada. Os municípios e estados correm o risco de colapsarem, caso não tenhamos um novo Fundeb com mais recursos e com mais investimentos na educação básica do Brasil”, encerrou.

Principal fonte para manutenção da educação no país, o Fundeb é um mecanismo de redistribuição de recursos destinados à Educação Básica. Quase que a totalidade dos recursos é proveniente de impostos e transferências dos municípios, estados e Distrito Federal, vinculados à educação, com participação da União.

Cidades do interior já respondem por quase 60% dos casos de Covid no país

Atualmente, 19 estados já têm maior proporção de casos no interior do que nas capitais

Inicialmente concentrada nas capitais, a pandemia da Covid-19 tem avançado com maior força nas últimas semanas para o interior, que já concentra 59% dos casos registrados no país. Para comparação, até o início da segunda quinzena, 65% dos casos eram em capitais, e apenas 35% em cidades do interior.

Pouco mais de um mês depois, no fim de maio, esse percentual se equiparou, e o avanço segue desde então. Atualmente, 19 estados já têm maior proporção de casos no interior do que nas capitais. Quando observado o total de mortes, esse parâmetro também se aproxima: 48% dos registros estão no interior e 52% nas principais cidades de cada estado.

Os dados são do mais recente boletim epidemiológico semanal do Ministério da Saúde, o qual voltou a ser publicado na quinta-feira (18), após duas semanas sem ser divulgado. A retomada das publicações ocorre em meio a críticas de especialistas e entidades de saúde sobre mudanças na divulgação de dados da epidemia da Covid-19 no país.

Nas últimas semanas, o ministério atrasou publicações e chegou a retirar de suas plataformas o total de casos e mortes pela doença. Após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), recuou e voltou a divulgar os dados —análises detalhadas em documento, porém, não eram divulgadas desde o final de maio.

No balanço, além de apontar a evolução da interiorização, o ministério faz uma análise da distribuição dos casos conforme o porte populacional dos municípios. Até o fim da última semana, quando os dados foram contabilizados, 4.590 cidades —o equivalente a oito em cada dez municípios do país— já tinham ao menos um caso registrado da Covid-19.

Dos 980 municípios sem nenhum registro de caso, 969 eram cidades com até 25 mil habitantes. Das cidades entre 25 mil e 49 mil habitantes, só dez não tinham registros até o fim da última semana. Eram elas: Ipixuna (AM), Iraquara (BA), Santana (BA), Capelinha (MG), Itamarandiba (MG), Jaíba (MG), São João da Ponte (MG), Astorga (PR), Jaguarão (RS) e Três Coroas (RS).

Acima de 50 mil, só uma: Prudentópolis (PR). A situação, porém, mudou nos primeiros dias da última semana. Na segunda-feira (15), a prefeitura divulgou o primeiro caso confirmado. Quatro dias depois, o total já chegava a seis confirmações. Também havia ao menos 23 à espera de resultado de exames.

Para o Ministério da Saúde, ao mesmo tempo em que os casos crescem no interior, o país já dá os primeiros sinais de uma estabilização na curva geral de casos —ou seja, quando o aumento ocorre em ritmo mais lento ou semelhante a semanas anteriores. A pasta, porém, frisa que ainda é preciso confirmar essa análise nas próximas semanas.

“Faz-se necessário acompanhar durante a semana se a tendência de estabilização no número de casos se mantém, ou se é um reflexo de uma possível redução no número de testes causados pelo feriado prolongado em algumas cidades brasileiras”, aponta documento da pasta.

A possível estabilização também ocorre em um momento em que o país registra números altos de novos casos e mortes, e o total de óbitos ainda em investigação ainda supera cerca de 3.500 casos a cada dia. O Brasil já superou a marca de 1 milhão de casos da Covid-19, com mais de 50 mil mortes, segundo dados compilados por meio de consórcio de veículos de imprensa, do qual a Folha faz parte.

Análise em boletim epidemiológico aponta ainda uma possível tendência de desaceleração da curva nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Já as regiões Sul e Centro-Oeste ainda estariam em uma fase anterior da epidemia, “porém já mostrando incrementos importantes nas últimas semanas”. Entre os estados, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará são ainda aqueles com maior número de novos casos.

A maioria dos estados, porém, “apresenta tendência de redução ou estabilização, embora seja muito prematuro afirmar que essa tendência permanecerá ao longo das próximas semanas”, diz a pasta no documento, citando ainda duas exceções nesse cenário: Paraíba e Espírito Santo, estados que apresentam tendência de aumento em casos e mortes.

O documento da pasta mostra ainda que, no Nordeste, a região litorânea ainda têm alta concentração de casos, embora seja possível ver um processo de interiorização. No Sudeste, o maior volume ocorre nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. No sul, dados apontam maior impacto da epidemia em municípios da Serra Gaúcha, oeste catarinense e norte do Paraná.

A pasta aponta ainda o que chama de “cenário particularmente preocupante” no Centro-Oeste, com “padrão de espraiamento” pelo território em mais cidades —enquanto inicialmente havia uma concentração mais expressiva em Brasília.

Folha de S. Paulo

Terceira parcela do auxílio é paga nesta segunda (22); Veja calendário

Ilustrativa

A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (22) a terceira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para beneficiários do Bolsa Família. Serão favorecidas hoje 1,9 milhão de pessoas que fazem parte do programa e possuem o último dígito do NIS igual a 4. O calendário desse grupo seguirá até 30 de junho.

Para os demais grupos de cadastrados pelo aplicativo e site do banco ou pelo CadÚnico, o governo federal e a Caixa ainda não divulgaram o calendário da 3ª parcela. A Caixa concluiu o saque da segunda parcela aos que receberam a primeira até 30 de abril. Para os que receberam após essa data também ainda não foi definido o calendário da segunda parcela.

Segundo o banco, já foram pagos R$ 81,3 bilhões a 63,5 milhões de beneficiários inscritos por meio do Cadastro Único, do Programa Bolsa Família, ou pelo site e pelos aplicativos da Caixa.

Calendário da terceira parcela para o Bolsa Família

Quarta-feira (17) – NIS final 1
Quinta-feira (18) – NIS final 2
Sexta-feira (19) – NIS final 3
Segunda-feira (22) – NIS final 4
Terça-feira (23) – NIS final 5
Quarta-feira (24) – NIS final 6
Quinta-feira (25) – NIS final 7
Sexta-feira (26) – NIS final 8
Segunda-feira (29) – NIS final 9
Terça-feira (30) – NIS final 0

R7

Governo do RN já abriu 385 leitos para Covid-19 e prevê mais vagas

Leito na Liga Norte-rio-grandense contra o Câncer tem parceria com o governo

O Governo do Rio Grande do Norte abriu até agora 385 leitos para atendimento de casos de Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, foram 192 unidades de tratamento intensivo (UTIs) e 193 leitos clínicos em todo o Estado.
Apesar do esforço, a taxa de ocupação dos leitos com pacientes com coronavírus segue alta. Na semana passada, a Grande Natal registrou por vários dias 100% dos leitos ocupados.

Nos próximos dias, o Hospital João Machado deve ser o maior hospital para Covid-19 de Natal. Na última quinta-feira (18), foram abertos no hospital 5 leitos de cuidados intensivos. Além disso, estão previstos para esta semana mais 10 leitos de UTIs, por meio de empresa contratada pelo Governo do Estado. Além desses, a unidade já conta com 11 leitos (10 clínicos e 1 de estabilização).

“O momento continua sendo de ampliar parcerias, entre Governo, municípios, instituições privadas, setor produtivo e a população, para reforçar o isolamento social e o ‘Pacto pela Vida’”, afirma o secretário adjunto de Saúde do Estado, Petrônio Spinelli.

Ele reforçou que, conforme a Secretaria de Saúde alerta desde o início da pandemia, o quadro atual de internações, casos e óbitos reflete o comportamento da população de duas semanas atrás.

“O quadro da pandemia hoje tem relação direta com o comportamento social dos últimos 14 ou 15 dias. E o comportamento de hoje refletirá nos próximos 15 dias”, frisou.

Agora RN

CURRAIS NOVOS: Prefeitura recebe reforço de equipamentos e insumos para combate a Covid-19

A Prefeitura de Currais Novos recebeu hoje mais um importante reforço para ajudar no combate a pandemia do novo coronavírus no município.

Trata-se de 30 novos aparelhos oxímetros de dedo, equipamento que monitora a diminuição da quantidade de oxigênio no sangue e pode ajudar a detectar sinais da covid-19.

Os novos aparelhos serão distribuídos nas Unidades Básicas de Saúde, no Pronto Socorro do Hospital Regional Mariano Coelho e nas ambulâncias do município.

DOAÇÃO

A Prefeitura também recebeu essa semana, a doação de fardos de toalhas interfolhadas, feita pela Rede Mais Venâncio, material que foi destinado ao Pronto Atendimento da Policlínica Monsenhor Ausônio de Araújo Filho.
MOBILIZAÇÃO

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a sociedade e diversas empresas locais tem se mobilizado para contribuir de alguma forma para ajudar no combate da nova doença.

A Prefeitura de Currais Novos tem recebido várias doações de produtos de higienização e outros materiais, que foram doados pela iniciativa privada.

São equipamentos e materiais de fundamental importância para ajudar a manter as estruturas da Prefeitura funcionando nesse momento de crise, devido à pandemia.

A Gestão Municipal reforça que todas as doações são bem-vindas e podem ser feitas diretamente para a Secretaria Municipal de Saúde, que fará a distribuição de forma equilibrada, de acordo com a necessidade da rede municipal de saúde.

Sem auxílio, 7 milhões de brasileiros cairiam na pobreza

Reversão econômica brutal atingiu principalmente os trabalhadores informais e autônomos

Sete milhões de brasileiros podem ser empurrados para a pobreza neste ano, se os mecanismos de transferência de renda emergencial adotados pelo governo não atingirem os mais vulneráveis ou forem suspensos antes de terminados os efeitos da Covid-19.

O diagnóstico é do Banco Mundial, que acaba de rever sua projeção de contração da economia do Brasil em 2020 para 8%, bem acima da queda já significativa de 5% estimada pela instituição em abril, após o agravamento inicial da pandemia.

O novo número representa uma virada de 10 pontos percentuais em relação aos 2% de crescimento esperados para o país no início deste ano.

Com o distanciamento social imposto pelo coronavírus, a reversão econômica brutal atingiu principalmente os trabalhadores informais e autônomos, trazendo consigo o risco de uma explosão da pobreza.

Pelas contas do Banco Mundial, sem as medidas de proteção implementadas pelo governo federal, o total de brasileiros pobres pode saltar de 41,8 milhões, em 2019, para 48,8 milhões (cerca de 23% da população), em 2020.

Esse cálculo considera as pessoas que vivem com menos de US$ 5,50 por dia em países de renda média alta como o Brasil, o que implica privações econômicas significativas.

Convertida por uma taxa de câmbio que leva em conta as diferenças no custo de vida entre as nações, a linha da pobreza de US$ 5,50 equivalia a uma renda mensal per capita de R$ 434 em julho de 2019.

Segundo Christoph Lakner, economista do Banco Mundial, os mecanismos existentes de apoio aos mais pobres no país –como o Bolsa Família e o auxílio-desemprego– somados aos criados emergencialmente pelo governo podem evitar que a recessão redunde em maior pobreza.

Entre as medidas recentes, ele cita a criação da transferência de R$ 600 para adultos que se declararam atingidos pela crise e o programa que complementa a renda de funcionários cujas empresas reduziram seus salários para evitar demissões.

Mas o economista destaca que a efetividade dessas medidas –especialmente o auxílio aos informais– dependerá tanto da qualidade de sua implementação quanto de sua duração.

“Com interrupções mais longas do nível de emprego, o impacto sobre trabalhadores de baixa renda informais e contas-própria se torna mais severo”, afirma Lakner.

O especialista ressalta que, ao reagir rapidamente, o governo brasileiro optou por evitar “erros de exclusão”, preferindo chegar a mais brasileiros do que o necessário e garantir, com isso, que os mais vulneráveis não ficassem de fora.

Segundo ele, isso é compreensível em situações que exigem que governos ajam em resposta a uma queda severa e repentina da renda nacional.

A dúvida agora é sobre o futuro, já que os efeitos recessivos da crise se prolongarão além dos três meses iniciais previstos como duração de algumas medidas.

O governo já anunciou que estuda estender o pagamento do auxílio emergencial por mais meses, cortando, porém, o valor do benefício.

Para Naercio Menezes, pesquisador do Insper, o ideal seria, no entanto, manter os R$ 600, mas refinar a identificação dos necessitados, reduzindo o número de beneficiários.

“As ferramentas desenvolvidas para cadastrar novos beneficiários nessa crise podem servir para melhorar o foco da assistência social tanto agora quanto no futuro”, diz o economista.

Um estudo feito em abril por Menezes e Bruno Komatsu –também economista do Insper– indicava trajetórias esperadas para a pobreza segundo diferentes hipóteses sobre a magnitude e a extensão da renda emergencial.

Eles concluíram que, se o benefício de R$ 600 atingisse 32 milhões de brasileiros mais vulneráveis, não apenas evitaria um aumento da pobreza como garantiria uma queda substancial desse indicador enquanto fosse mantido.

“Muitos pobres no Brasil vivem com menos de R$ 600 por mês”, diz Menezes.

A ajuda foi paga, até agora, a mais de 50 milhões de adultos. Isso significa, segundo o economista, que seu escopo pode ter ido além do necessário.

Ele concorda com Lakner que, dada a brutalidade e a rapidez da crise, é compreensível a reação inicial do governo. Mas ressalta que é hora de planejar melhor os próximos passos.

No mundo, cerca de 70 milhões podem ir para pobreza extrema.

Uma preocupação grande de especialistas em pobreza e desigualdade é a enorme fatia de trabalhadores que depende de renda informal –e, portanto, incerta– em países como o Brasil.

Uma pesquisa recente feita pela Plano CDE, consultoria especializada em projetos sociais e políticas públicas, mostra que 70% das famílias brasileiras que vivem com menos de R$ 3.135 por mês têm renda 100% variável. Ou seja, dependem totalmente de ciclos econômicos favoráveis para conseguir comprar comida e pagar suas contas.

“Nesse grupo, estão as famílias já cobertas pela assistência social e as que foram incluídas agora no programa emergencial, cujo teto é uma renda de R$ 3.100”, diz o antropólogo Maurício Prado, diretor-executivo da Plano CDE.

Enquanto o benefício emergencial durar, essas famílias não cairão na pobreza. Mas, quando ele for suspenso, essa realidade pode mudar rapidamente, levando o risco de aumento da privação econômica, calculado pelo Banco Mundial, a se materializar.

“Se suspendermos o auxílio emergencial enquanto o impacto negativo da crise persistir, muitas pessoas cairão na pobreza no mês seguinte”, afirma Menezes.

Prado ressalta que outro grupo que merece atenção é o de famílias com renda entre R$ 3.135 e R$ 6.000 por mês, já que quase metade delas também é dependente de rendimentos totalmente variáveis.

“O risco de pobreza repentina entre essas famílias é menor, mas elas estão sujeitas a outros perigos como o endividamento excessivo”, afirma o antropólogo.

Na pesquisa que a consultoria fez em abril, antes de os benefícios emergenciais entrarem em vigor, a fatia de famílias que declarou ter aumentado dívidas por causa da crise foi de 36% e 47%, respectivamente, nas classes C e DE.

O levantamento mostrou ainda que, sem assistência social, é alto o número de brasileiros que conta com o socorro de vizinhos e familiares em momentos de crise como o atual.

Essa rede informal de apoio tem gerado cenas comoventes em partes da América Latina, onde a infraestrutura de ajuda governamental tem falhado, mesmo com a criação de benefícios emergenciais.

Em áreas pobres de países como El Salvador, Bolívia, Guatemala e Equador, famílias passaram a estender panos brancos fora de suas casas para indicar que estão prestes a ficar sem comida.

O sinal virou uma espécie de código nessas comunidades, ao alertar vizinhos, que se mobilizam para deixar alimentos em frente a essas residências. Em alguns países, até as autoridades locais têm baseado suas ações no movimento das “banderas blancas”.

Pelos cálculos mais recentes do Banco Mundial, a crise do Covid-19 poderá adicionar 70 milhões de pessoas às cerca de 632 milhões que sobreviviam na pobreza extrema –com menos de US$ 1,90 por dia– em 2019.

Segundo a instituição, a queda de 5,2% esperada para o PIB global neste ano vai configurar a pior recessão enfrentada pela humanidade em oito décadas.

Até agora, de acordo com Lakner, 190 países e territórios adotaram novas medidas ou adaptaram políticas existentes em consequência da Covid-19, atingindo cerca de 12% da população global.

Segundo ele, o quanto mais eficazes essas respostas na identificação das pessoas mais necessitadas menor será o aumento da pobreza em decorrência do coronavírus.

Cálculos de Lakner e outros economistas da instituição mostram que cada 1% de redução na desigualdade de renda diminui em 20% o impacto da pandemia sobre a pobreza.

Ele ressalta que, em países como o Brasil, onde a população informal mais sensível às características da recessão atual é muito grande, medidas com esse foco são ainda mais importantes. “As transferências terão um papel crítico na pandemia”, diz o economista.

Folha de S. Paulo

OMS fala pela 1º vez em possibilidade de vacina para este ano

Ilustrativa

A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera que centenas de milhões de doses de uma vacina contra o novo coronavírus possam ser produzidas ainda neste ano e outros 2 bilhões de doses até o fim do ano que vem, afirmou nesta quinta-feira a cientista-chefe da organização, Soumya Swaminathan.

A OMS elabora um plano para ajudar a decidir quem deveria receber as primeiras doses quando uma vacina for aprovada, afirmou a cientista. A prioridade seria dada a profissionais da linha de frente, como médicos, pessoas vulneráveis por causa da idade ou outra doença e a quem trabalha ou mora em locais de alta transmissão, como prisões e casas de repouso.

“Estou esperançosa, estou otimista. Mas o desenvolvimento de vacinas é uma empreitada complexa, envolve muita incerteza”, disse ela. “O bom é que temos muitas vacinas e plataformas, então, se a primeira fracassar ou se a segunda fracassar, não deveríamos perder a esperança, não deveríamos desistir.”

Cerca de dez imunizantes em potencial estão sendo testados em humanos, na esperança de que um possa se tornar disponível nos próximos meses para prevenir a infecção da covid-19. Países já começaram a fazer acordo com empresas farmacêuticas para encomendar doses antes mesmo de se provar que alguma funciona. Soumya descreveu o desejo por milhões de doses de uma vacina ainda neste ano como otimista, acrescentando que a esperança de até 2 bilhões de doses de até três vacinas diferentes no ano que vem é um “grande se”.

Sem mutação

A cientista afirmou que os dados de análise genética coletados até agora mostraram que o novo coronavírus ainda não passou por nenhuma mutação que alteraria a gravidade da doença que causa.

A Agência Europeia de Medicamentos estimou em maio, sendo “otimista”, que uma vacina poderia estar pronta em um ano. No mesmo período, a OMS ainda falava em 18 meses.

Mas muitos países já esperam desenvolvimentos até o fim do ano, até para evitar uma segunda onda da epidemia com a chegada do inverno no Hemisfério Norte. Assim, os Estados Unidos esperam distribuir 300 milhões de doses em janeiro de 2021, por meio de projetos de financiamento a laboratórios. No caso, a intenção também é dar prioridade a idosos, cidadãos com histórico médico e trabalhadores essenciais.

Na China, a empresa farmacêutica estatal Sinopharm, que atualmente prepara duas vacinas em potencial, espera lançá-las no mercado até o início de 2021. Na Europa, onde vários projetos estão em andamento, esses prazos também estão em queda. Alemanha, França, Itália e Holanda assinaram um acordo com a AstraZeneca para fornecer à UE 300 milhões de doses. Grupos farmacêuticos repetem que as vacinas serão vendidas a um preço acessível, e mesmo a preço de custo. A AstraZeneca prometeu “não lucrar nada”, segundo o presidente Olivier Nataf, que estima um preço de 2 euros (US$ 2,24 ) por dose. (Com agências internacionais).

Agência Estado

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