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Caso Karol: motorista suspeito de matar adolescente do RN é preso no PE

Polícia Civil da Paraíba prendeu homem na noite de sábado (31) no município de Custódia, Sertão de Pernambuco e apresentará detalhes nesta segunda-feira (2).

“Está preso o motorista do caminhão baú, autor da morte de Karol”. A informação é do delegado Tiago Cavalcanti, chefe do Núcleo de Homicídios da Paraíba. A Polícia Civil da Paraíba com apoio da Polícia Rodoviária Federal prendeu na noite de sábado (31) o suspeito de matar a adolescente potiguar Karolina Oliveira Gomes.

O motorista de um caminhão baú flagrado por câmeras de segurança conversando com Karol foi detido no município de Custódia, na BR-232, Sertão de Pernambuco. O delegado explicou que o nome do suspeito e informações completas sobre a investigação serão repassadas em coletiva de imprensa na manhã de segunda-feira (2), na Central de Polícia Civil de João Pessoa (PB).

Karolina Oliveira, 16 anos, saiu de casa no bairro Sapucaia, em Goianinha, Região Metropolitana de Natal (RN), na noite do dia 5 de agosto para ir até uma lan house imprimir um trabalho da escola e não voltou mais. A polícia encontrou o corpo da garota despido e com marcas de facadas em um canavial no município de Mamanguape (PB), na rodovia que dá acesso à cidade de Capim.
Perfurações no tórax e pescoço. Lesões pulmonares, cardíacas e vasculares.

Essa descrição faz parte da causa da morte registrada no atestado de óbito da adolescente. O motorista de um caminhão baú foi filmado por câmeras de vigilância de estabelecimentos comerciais às margens da BR-101, em Goianinha, na noite em que Karol desapareceu. Imagens captadas mostraram o suspeito conversando com a adolescente. Desde então, esse homem flagrado pelas câmeras era procurado pela polícia.

Na quinta-feira (29), dois homens foram presos em Recife (PE) com o aparelho celular da vítima. A Polícia Civil da Paraíba, em conjunto com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do Recife (PE), cumpriu os mandados de prisão temporária da Comarca de Mamanguape contra Carlos Henrique Carvalho Batista e Luciano Rodrigues da Silva. Eles negaram participação no crime, mas disseram de quem tinham recebido o celular.

Com base nessa informação a polícia seguiu em busca da pessoa que teria supostamente repassado o aparelho e acabou chegando ao suspeito preso no sábado. Ele nega as acusações, mas se contradiz em algumas respostas. A polícia da Paraíba acredita que o suspeito seja realmente o responsável pela morte da garota.

*Com informações do OP9/RN

No Senado, Flávio Bolsonaro e mais 11 impõem sigilo a gastos

A decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), de manter em sigilo as notas fiscais que justificam seus gastos com a chamada cota parlamentar passou a ser seguida na Casa por mais parlamentares. Pelo menos 12 senadores, incluindo Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, negaram pedidos feitos via Lei de Acesso à Informação com a mesma justificativa.

A recusa em abrir os detalhes dos gastos tem como base um parecer de 2016, produzido na gestão de Renan Calheiros (MDB-AL) na presidência da Casa. O documento afirma que qualquer senador pode se negar a apresentar uma nota fiscal, quando julgar necessário, por questões que envolvem a sua própria segurança.

A reportagem teve acesso a uma lista com 60 pedidos negados com base neste parecer, referentes a pelo menos 12 senadores. Além de Flávio e Alcolumbre, aparecem Telmário Mota (Pros-RR), Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Eduardo Braga (MDB-AM). Os demais nomes não foram identificados na lista que a reportagem obteve.

A cota parlamentar é o dinheiro usado para senadores pagarem despesas com passagens, serviços postais, manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar, hospedagem, combustível, entre outras. O valor que cada um pode utilizar varia de acordo com o Estado de origem do senador – quanto mais longe de Brasília, maior.

Como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, Alcolumbre briga na Justiça para que os senadores mantenham em sigilo as notas fiscais usadas para justificar o uso da cota. Uma ação popular ajuizada na Justiça Federal em Minas Gerais questiona a falta de transparência e pede a nulidade do parecer da gestão Renan.

Uma das justificativas dos três advogados do Senado escalados para fazer a defesa de Alcolumbre nesta ação é que, desde julho, a Casa passou a apresentar as cópias de notas fiscais de gastos de gabinete em seu site. A decisão, porém, não é retroativa. Ou seja, todas as notas de gastos feitos antes de julho permanecem em sigilo.

Procurada para explicar a recusa em divulgar as notas fiscais, a assessoria de Flávio Bolsonaro primeiro questionou se os documentos já não estavam no site do Senado. Informada de que não estavam, disse “que ia ver com a área responsável” o motivo. Desde que assumiu o mandato, Flávio gastou R$ 102,9 mil da cota parlamentar, segundo consta no site da Casa. Até a noite de ontem, no entanto, as notas referentes aos gastos de fevereiro a maio do senador não estavam disponíveis.

A assessoria do senador Eduardo Braga afirmou que o site do Senado já traz informações detalhadas sobre os gastos e, caso seja determinado pela presidência da Casa um detalhamento maior – como a divulgação das notas fiscais -,”ela será seguida sem problemas”.

Também na lista dos que negaram acesso às suas notas fiscais via Lei de Acesso à Informação, Randolfe Rodrigues forneceu os documentos quando solicitado pela reportagem. Ele disse discordar da decisão do Senado sobre o sigilo.

Líderes

A assessoria de imprensa de Davi Alcolumbre confirmou que a orientação na Casa é dar transparência às notas apenas a partir de julho, e de deixar os documentos referentes a meses anteriores em sigilo.

Segundo a assessoria, essa decisão foi tomada em conjunto em reunião de líderes do Senado. O entendimento dos líderes foi o de que, ao divulgar os dados a partir de julho, a Lei de Acesso à Informação não seria desrespeitada, informou.
Desde quando o presidente do Senado o passou a negar acesso às notas fiscais, associações que atuam na área da transparência têm cobrado uma posição mais firme dos senadores quanto ao cumprimento da Lei de Acesso à Informação.

Fundador e secretário-geral da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco afirmou que não existe “meia transparência”. “A transparência não pode ficar dependendo da boa ou má vontade de um ou outro senador. Todas as notas deveriam ser publicadas. Entendo que as notas devem ser publicadas

Por Patrik Camporez / Estadão Conteúdo

Mega-Sena acumula e prêmio sobe para R$ 72 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas do Concurso 2184 da Mega-Sena, sorteadas neste sábado (31) à noite no Espaço Loteria Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. Os números sorteados foram 15-36-45-51-52-59. O prêmio para o próximo concurso está estimado em R$ 72 milhões.

Agência Brasil

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