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Cunha nega manobras para troca de membros no Conselho de Ética, e diz que irá recorrer se processo for aprovado

Crédito: Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados

Crédito: Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados

Ele cita três decisões que atrasaram a votação da admissibilidade. O deputado cita a troca do relator, que pertencia ao mesmo bloco do PMDB e, segundo Cunha, não deveria nem ter feito parte do sorteio original.

Eduardo Cunha fala que a votação do relatório não concedeu à comissão vistas regimentais obrigatórias. E, por último, o acréscimo da delação de Delcídio do Amaral. ‘Houve admissibilidade de parte da representação, e é sobre essa parte que ele tem que proferir voto, e não um conjunto de provas que não tem nada a ver com o processo’.

Cunha acredita que o processo será anulado e afirmou que, se aprovado, irá recorrer na Comissão de Constituição e Justiça.

Acusado de mentir na CPI da Petrobras ao dizer que não possui contas no exterior, o deputado afastado voltou a afirmar que não é titular de nenhuma conta bancária detida pelo trust.

‘O dinheiro, não o patrimônio, antes de ser transferido, me pertenceu. No momento em que foi doado ao trust, o trust passou a ser o proprietário do patrimônio. E mesmo se eu tivesse, a pergunta é se eu tinha conta. E conta eu não detinha’.

CBN, Rádio Globo

RALA COXA: Praia oficial naturista na BA organiza 1º forró nu, mas repensa festa após grande repercussão no Whatsapp

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

É destaque no site Aratu Online . Conhecida Brasil à fora pela sua beleza paradisíaca, além de ser a única praia oficial destinada a prática de naturismo na Bahia, a praia de Massarandupió será o palco da primeira edição do “Forró Nu”. A princípio, o evento, marcado para o dia 11 de junho, era destinado apenas para “os casais que já frequentam o local”. Ou seja, adeptos do naturismo.

Porém, de acordo com o organizador da festa, que preferiu não se identificar, o cartaz de divulgação da festa acabou vazando em um grupo de whatsApp. “Já tem três dias, que recebo ligações de todo o país. Até mesmo de gente de fora… (risos). Todo mundo quer vir para cá”, explicou ao Aratu Online por telefone.

Segundo o rapaz, que possui um empreendimento no local, a realização da festa está sob avaliação depois de toda repercussão até então, jamais imaginada. “A festa foi pensada para os casais que frequentam à praia, casais naturistas. O cartaz foi postado no nosso grupo, só que aí, as fotos vazaram e se espalharam em outros grupos de Whatsapp. Em resumo, está difícil mantermos o evento. Já tem muita gente querendo vir. Casais de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro…”, explicou.

“Apesar de o local ter infra estrutura com pousadas, hóteis… se todo mundo que está me ligando vier não terá condições. Fora que precisaríamos ver outros grupos de forró. Por enquanto, só há um (O Sanfoneiro Zé Gouveia)”.

O refrão da música Todo Mundo Nú, que fez sucesso Brasil à fora interpretada pela banda Aviões do Forró poderia ilustrar bem o cenário da festa. Porém, ao contrário do que muitos pensam, ficar sem roupa não seria obrigatório durante o evento.

“Quem quiser ficar, pode ficar. Na praia é obrigatório ficar nu. Mas, no forró, não. Lá pode ficar com roupa, de biquíni…Não forçamos ninguém a nada, tampouco queremos associar a imagem do nosso evento à orgia, por exemplo”.

Advogado é morto após não conseguir tirar clientes da cadeia

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Um advogado foi morto no Rio de Janeiro após não conseguir libertar traficantes da prisão. Roberto Viegas Rodrigues, de 26 anos, desapareceu no dia 22 de dezembro do ano passado, mas somente agora a polícia concluiu o inquérito da morte dele.

De acordo com a Delegacia de Descoberta de Paradeiros, Roberto era advogado do traficante Jean Carlos Nascimento dos Santos, conhecido como Di Menor, e foi até o Morro do Dezoito para encontrá-lo. Depois disso, ele não foi mais visto.
O carro dele foi encontrado na entrada do Morro do Fubá, que é dominado por uma facção rival. Mas após investigação, a polícia descobriu que o grupo comandado por Jean que deixou o automóvel no local.

Os investigadores descobriram que Roberto tinha se comprometido a tirar dois comparsas de Jean da cadeia até 21 de dezembro, o que ele não conseguiu fazer. Ele, então, foi no morro, mas percebeu que seria morto e lutou com um traficante conhecido como Diguinho. O advogado tomou a arma e matou o rapaz, mas acabou sendo morto por outros bandidos. A polícia indiciou Jean e um comparsa Claudio Rosa dos Santos. Eles estão foragidos.

Coroa da imagem da padroeira do Brasil vai ter grão de terra do RN

Uma missa, no próximo domingo, 5, às 18 horas, na Catedral Metropolitana, marca a peregrinação da imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, na Arquidiocese de Natal. Nessa celebração, será entregue uma porção de terra ao missionário redentorista, Padre Evaldo César, de Aparecida (SP). Dela, será tirado um grão para compor a coroa de Nossa Senhora Aparecida, que está sendo confeccionada por ocasião dos 300 anos em que a imagem foi encontrada no Rio Paraíba, no interior de São Paulo, em 1717.  A coroa vai conter grãos de areia de todos os estados do Brasil.

No Rio Grande do Norte, a areia será proveniente de três lugares: Cunhaú, no município de Canguaretama, e Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante, terra dos Mártires, padroeiros do Estado; e do Rio Potengi, em Natal, onde foi encontrada a imagem de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira da Arquidiocese, em 1753.

Governo vai propor desconto de 60% na dívida dos Estados; secretário do RN contesta

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Os governadores de Estados querem parar de pagar, por um período de dois anos, suas dívidas com a União, mas o que o governo federal vai oferecer a eles, em uma reunião marcada para amanhã, é um desconto de 60% nas parcelas da dívida até o fim deste ano.

A proposta é uma espécie de armistício na disputa que os Estados e o governo federal travam em torno da questão dos débitos.

As dívidas dos Estados vêm crescendo de forma consistente nos últimos anos, mas a situação ficou mais grave a partir do ano passado.

Com a queda das receitas, por conta da crise econômica, muitos Estados se viram sem recursos até para pagar salários. E foram pedir ajuda ao governo federal.

O governo de Dilma Rousseff costurou um acordo, que previa um desconto de 40% nas parcelas mensais por um período de dois anos e um alongamento de 20 anos no prazos de pagamento.

Mas, em contrapartida, os Estados teriam, entre outras coisas, de cortar gastos e ficariam proibidos de contrair novos empréstimos.

Os governadores consideraram essas contrapartidas duras demais, o que inviabilizava o acordo.

Por isso, o que a equipe do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, propõe agora é um acordo emergencial, que tem chances de ser aprovado rapidamente no Congresso.

A pressa decorre do prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que Estados e União se entendam sobre a disputa em torno da reestruturação das dívidas e recálculo do passivos dos governos regionais.

Em 27 de abril, o STF deu 60 dias para que as partes negociassem e manteve a validade de liminares que garantem aos Estados a suspensão do pagamento mensal da dívida.

A União deixa de receber por mês R$ 3 bilhões com as liminares. Pelos cálculos do governo, o desconto proposto agora traria um impacto negativo de R$ 12 bilhões até o fim do ano. Este valor não leva em conta dívidas com o BNDES.

Conversas

Aprovado o desconto de 60% nas dívidas, as duas partes passariam a negociar as medidas de reestruturação dos débitos. Segundo um integrante da equipe econômica, a medida “resolve o curto prazo, que é emergencial”.

Mas ele reconhece que a pressão é grande pela suspensão temporária de toda a parcela. Henrique Meirelles já disse que a negociação com os Estados seria “dura” e não revelou os números das estimativas de impacto do programa de socorro nas contas do setor público.

As negociações começam nesta quarta-feira com os secretários de Fazenda. Depois, está prevista uma reunião com os governadores.

Para a secretária de Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão, o acordo emergencial é positivo porque, se as liminares do STF caírem, os Estados terão de pagar o saldo em atraso imediatamente.

Ela ponderou que depois será preciso resolver os problemas estruturais, porque, do contrário, a crise vai continuar. Ela previu uma “queda de braço” dura, porque o desconto de 60% não resolve o problema de curto prazo de muitos Estados.

“Os Estados querem 100% de desconto e o maior prazo possível de carência. O importante é encontrar um denominador comum, nem tanto ao mar e nem tanto à terra”, disse Ana Carla, que acredita que a oferta do governo é estratégia de negociação.

Para o coordenador do Conselho Nacional de Política Fazendária, André Horta, secretário do Rio Grande do Norte, a oferta não resolve o problema dos Estados com maior dificuldade, como Rio, Minas, Rio Grande do Sul, Alagoas e São Paulo.

Para o secretário de Fazenda de São Paulo, Renato Villela o prazo de carência de dois anos é “muito”, mas vários Estados vão insistir no pedido.

“Nossa maior preocupação é com a consistência do pacote como um todo. Isto é, com as contrapartidas em termos de redução de gasto”, disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

Quadrilha explode carro-forte no Ceará e foge com dinheiro

Uma quadrilha fortemente armada com metralhadoras, fuzis e pistolas atacou um carro-forte, nesta segunda-feira (30), em Acopiara/CE, a 345 quilômetros de Fortaleza/CE. Os criminosos renderam os vigilantes e explodiram o veículo, levando uma quantia em dinheiro não informada. Ninguém ficou ferido, segundo informações preliminares da Polícia Militar.

O ataque quando pelo menos cinco suspeitos, em uma Hilux SW4, cercaram o carro-forte, na CE-404. “Eles detonaram explosivos e fugiram em direção ao município de Piquet Carneiro. Estamos iniciando as investigações”, disse o delegado Raphael Villarinho, titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), responsável pelo caso.

Agentes encontram 4 kg de drogas em esgoto na Cadeia Pública de Natal

Intervenção foi realizada pelos agentes do GOE, que encontraram pelo menos 4 quilos de drogas e três aparelhos celulares dentro da Cadeia Pública de Natal (Foto: G1/RN)

Intervenção foi realizada pelos agentes do GOE, que encontraram pelo menos 4 quilos de drogas e três aparelhos celulares dentro da Cadeia Pública de Natal (Foto: G1/RN)

Pelo menos quatro quilos de drogas e três aparelhos celulares foram encontrados durante uma revista realizada por agentes penitenciários do Grupo de Operações Especiais (GOE) – unidade de elite da Secretaria de Justiça e Cidadania (sejuc), na tarde de ontem (30) dentro da Cadeia Pública de Natal, como também é conhecido o Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato Fernandes. Os entorpecentes, maconha e crack, estavam escondidos na rede de esgoto dos banheiros do pavilhão A.

De acordo com Dinorá Simas, diretora da unidade, a intervenção foi feita em decorrência de um túnel encontrado no local no dia 27 de abril. A escavação tinha mais de 30 metros de extensão. “Como forma de repressão, fizemos a revista e suspendemos as visitas dos presos do pavilhão A por tempo indeterminado”, explicou.

Ainda segundo Dinorá, uma sindicância será instaurada para apurar como as drogas e os telefones entraram na unidade.

A intervenção também contou com apoio dos agentes penitenciários que trabalham na própria unidade.

G1 RN

Ladrões roubam Viagra de farmácia, trocam tiros com a PM e são presos

As dez caixas de Viagra roubadas da farmácia foram recuperadas com a prisão dos suspeitos; armas usadas no assalto foram apreendidas (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)

As dez caixas de Viagra roubadas da farmácia foram recuperadas com a prisão dos suspeitos; armas usadas no assalto foram apreendidas (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)

A Polícia Militar prendeu dez homens após entrar em confronto armado com criminosos em três ocorrências registradas nesta segunda-feira (30) em Natal. Dentre os detidos, cinco foram baleados e tiveram que ser socorridos ao hospital. Nenhum corre risco de morte. Três deles foram presos suspeitos de terem assaltado uma farmácia no bairro de Lagoa Nova, na Zona Sul de Natal. Na ocasião, foram levadas dez caixas de Viagra, remédio usado por homens no tratamento de impotência sexual.

A farmácia assaltada fica no cruzamento da avenida Miguel Castro com a rua São José. A polícia contou que três jovens chegaram de carro, se passaram por clientes e logo anunciaram o assalto. Além das dez caixas de Viagra, ele ainda roubaram duas clientes que estavam no estabelecimento. A PM iniciou uma perseguição e houve troca de tiros. Os três rapazes, de 20, 21 e 23 anos foram presos. Durante o confronto, um deles foi baleado no joelho. Os revólveres que estavam com o trio foram apreendidos.

Outros quatro homens foram presos mais cedo no bairro de Mãe Luíza, na Zona Leste da cidade. A PM foi verificar uma denúncia anônima e encontrou o grupo em atitude suspeita. Houve confronto armado e dois deles acabaram baleados e levados ao hospital. Os outros dois foram presos. Drogas, produtos roubados e uma arma foram apreendidos.

Outros três homens foram detidos no bairro de Felipe Camarão, na Zona Oeste. A PM informou que eles estavam com um carro roubado. Policiais do Batalhão de Choque tentaram abordar o veículo, foi quando ocorreu uma troca de tiros. Dois dos suspeitos foram baleados e levados para o hospital. Duas armas foram apreendidas.

G1 RN

Dois senadores já admitem rever voto pelo impeachment

Jorge William / Agência O Globo

Jorge William / Agência O Globo

Em meio à crise política que atinge o governo interino de Michel Temer, que, em 19 dias desde a posse, já teve que afastar dois ministros flagrados em grampos telefônicos tentando barrar a operação Lava-Jato, os senadores Romário (PSB-RJ) e Acir Gurgacz (PDT-RO), que votaram pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, admitem agora a possibilidade de rever seus votos no julgamento final, que deve ocorrer até setembro.

A virada desses dois votos, caso se concretize e os demais votos se mantivessem, seria suficiente para evitar a cassação definitiva da petista. O Senado abriu o processo de impeachment com o apoio de 55 senadores e, para confirmar essa decisão no julgamento de mérito, são necessários 54 votos.

Romário não descarta que os novos acontecimentos políticos provocados pelos grampos do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, mudem seu voto. O senador do PSB votou pelo afastamento de Dilma, mas diz que “novos fatos” podem influenciar seu voto no julgamento definitivo.

— Meu voto foi pela admissibilidade do impeachment, ou seja, pela continuidade da investigação para que pudéssemos saber se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade. Porém, assim como questões políticas influenciaram muitos votos na primeira votação, todos esses novos fatos políticos irão influenciar também. Meu voto final estará amparado em questões técnicas e no que for melhor para o país — disse Romário ao GLOBO ontem.

No PSB de Romário, no Senado, cresce a tese em defesa da realização de novas eleições. Esse argumento, de nem Temer nem Dilma, pode ser usado para reverter votos contra Dilma na Casa. Entre os líderes dos partidos aliados de Michel Temer, há uma preocupação com os erros sucessivos e que as crises políticas afetem a votação do impeachment.

Confira a matéria completa: http://oglobo.globo.com/brasil/dois-senadores-ja-admitem-rever-voto-pelo-impeachment-19404106

O Globo

Escravidão moderna atinge 45,8 milhões de pessoas no mundo

Divulgação / MPT

Divulgação / MPT

Cerca de 45,8 milhões de pessoas em todo o mundo estão sujeitas a alguma forma de escravidão moderna. A estimativa é do relatório Índice de Escravidão Global 2016, da Fundação Walk Free, divulgado nessa segunda-feira (30).

Segundo o documento, 58% dessas pessoas vivem em apenas cinco países: Índia, China, Paquistão, Bangladesh e Uzbequistão. Já os países com a maior proporção de população em condições de escravidão são a Coreia do Norte, o Uzbequistão, o Camboja e a Índia.

A escravidão moderna ocorre quando uma pessoa controla a outra, de tal forma que retire dela sua liberdade individual, com a intenção de explorá-la. Entre as formas de escravidão estão o tráfico de pessoas, o trabalho infantil, a exploração sexual, o recrutamento de pessoas para conflitos armados e o trabalho forçado em condições degradantes, com extensas jornadas, sob coerção, violência, ameaça ou dívida fraudulenta.

Embora seja difícil verificar as informações sobre a Coreia do Norte, as evidências são de que os cidadãos são submetidos a sanções de trabalho forçado pelo próprio Estado. No Uzbequistão, apesar de algumas medidas de combate à escravidão na indústria do algodão, o governo ainda força o trabalho na colheita do algodão.

No Camboja, há prevalência de exploração sexual e mendicância forçada e os dados do relatório destacam a existência de escravidão moderna na indústria, agricultura, construção e no trabalho doméstico. Já na Índia, onde 18,3 milhões de pessoas estão em condição de escravidão, apesar dos esforços do governo em lidar com a vulnerabilidade social, as pesquisas apontam que o trabalho doméstico, na construção, agricultura, pesca, trabalhos manuais e indústria do sexo ainda são preocupantes.

No último relatório, de 2014, cerca de 35,8 milhões de pessoas viviam nessa situação.

Escravidão moderna

Segundo a Walk Free, a escravidão moderna é um crime oculto que afeta todos os países e tem impacto na vida das pessoas que consomem produtos feitos a partir do trabalho escravo. Por isso, é preciso o envolvimento dos governos, da sociedade civil, do setor privado e da comunidade para proteção da população vulnerável.

Segundo a fundação, quase todos os países se comprometeram a erradicar a escravidão moderna por meio de suas legislações e políticas. Os governos que mais respondem no combate ao trabalho forçado são aqueles com Produto Interno Bruto (PIB) mais elevado como a Holanda, os Estados Unidos, o Reino Unido, a Suécia e a Austrália. As Filipinas, a Geórgia, o Brasil, a Jamaica e a Albânia estão fazendo grandes esforços, apesar de ter relativamente menos recursos do que países mais ricos, segundo a Walk Free.

No prefácio do relatório ao qual a reportagem da Agência Brasil teve acesso, o fundador e presidente da Walk Free, Andrew Forresto, diz que o Brasil foi um dos países pioneiros na divulgação de uma lista de empresas nacionais multadas na Justiça pela utilização de trabalho forçado. Uma liminar impedia a publicação da chamada Lista Suja do Trabalho Escravo desde dezembro de 2014. Na semana passada, entretanto, o Supremo liberou a divulgação dos nomes das empresas autuadas.

Os governos que menos fazem para conter a escravidão moderna, segundo o relatório, são a Coreia do Norte, o Irã, a Eritreia, a Guiné Equatorial e Hong Kong.

Na avaliação da entidade, levando-se em conta o Produto Interno Bruto (PIB) e a riqueza relativa do país, Hong Kong, Catar, Singapura, Arábia Saudita e Bahrein poderiam fazer mais para resolver problemas de escravidão moderna dentro de suas fronteiras.

Segundo a Walk Free, muitos países, incluindo as nações mais ricas, continuam resgatando vítimas, enquanto muitos não conseguem garantir proteções significativas para os trabalhadores mais vulneráveis.
A pobreza e a falta de oportunidades são fatores determinantes para o aumento da vulnerabilidade à escravidão moderna. Os estudos também apontam para desigualdades sociais e estruturais mais profundas para que a exploração persista – a xenofobia, o patriarcado, as classes e castas, e as normas de gênero discriminatórias.

Escravidão no Brasil e nas Américas

Segundo a Walk Free, o Brasil tem 161,1 mil pessoas submetidas à escravidão moderna – em 2014, eram 155,3 mil. Apesar do aumento, a fundação considera uma prevalência baixa de trabalho escravo no Brasil, com uma incidência em 0,078% da população.

O relatório aponta que a exploração no Brasil geralmente é mais concentrada nas áreas rurais, especialmente em regiões de cerrado e na Amazônia. Em 2015, 936 trabalhadores foram resgatados da condição de escravidão no país, em sua maioria homens entre 15 e 39 anos, com baixo nível de escolaridade e que migraram dentro do país buscando melhores condições de vida.

Nas Américas, pouco mais de 2 milhões de pessoas são vítimas de trabalho escravo, mais identificados na Guatemala, no México, no Chile, na República Dominicana e na Bolívia. Os resultados da Walk Free sugerem que os setores de trabalho manuais, como a construção, os trabalhos em fábricas e domésticos são os que concentram mais escravos modernos nas Américas.

O país com maior número de pessoas submetidas à escravidão é o México, com 376,8 mil. Os governos com melhores respostas no combate a esse crime são os Estados Unidos, a Argentina, o Canadá e o Brasil.

Agência Brasil

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