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Violência: Criança é atingida por 8 tiros e em seguida socorrida para o Walfredo Gurgel

Uma menina de seis anos sobreviveu e passa bem após ter levado oito tiros. O crime aconteceu no município de Santa Cruz, na região Agreste do Rio Grande do Norte. Em entrevista à Inter TV Cabugi, a mãe da criança afirmou que o caso aconteceu neste final de semana. De acordo com ela, a menina foi atingida após uma confusão perto da casa onde a família mora. O homem que fez os disparos fugiu. Os tiros atingiram os braços e um dos ombro da menina.

Segundo Jucileide Rodrigues, mãe da menina, ela e a filha estavam na porta de casa quando o homem se aproximou e começou a atirar. “A gente estava na porta de casa. Tinha um pessoal bebendo, aí começou uma briga e veio esse rapaz com uma arma na mão e começou a atirar”, contou Jucileide.

Ainda de acordo com a mulher, vizinhos socorreram a criança e a levaram de carro até o hospital da cidade. Após os primeiros atendimentos, a menina foi encaminhada para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, onde ela permanece internada. A criança, no entanto, não corre risco de morte.

Baleado na cabeça

De acordo com a pediatra Raylda Santos, o caso da menina não foi o único de crianças baleadas a entrar no hospital durante o fim de semana. Segundo a pediatra, um menino de 12 anos também deu entrada vítima de um disparo de arma de fogo.

Ainda de acordo com a própria pediatra, este caso aconteceu no município de São Paulo do Potengi, também na região Agreste do estado. A criança foi baleada após bandidos tentarem roubar o carro da família. O pai da criança também foi alvejado.

“Ele teve muita sorte, porque o tiro pegou na cabeça, de raspão, e por centímetros não penetrou no crânio. Ele também foi atingido de raspão em um dos polegares”, disse a médica.

Grupo assalta Correios na PB, faz pessoas de escudo e foge em viatura da PM; vídeo

Assalto aos Correios em Juarez Távora.

Assalto aos Correios em Juarez Távora.

Homens armados assaltaram na manhã desta segunda-feira (28) a agência dos Correios e Telégrafos na cidade de Juarez Távora, no Agreste do estado a 75 km de João Pessoa. Os bandidos fugiram dirigindo uma viatura da Polícia Militar. O carro oficial já foi localizado. Veja vídeo aqui.

De acordo com as primeiras informações repassadas pela Polícia Civil, cerca de seis homens armados invadiram a agência e renderam clientes e funcionários do estabelecimento.

Testemunhas informaram que os assaltantes levaram um segurança e o gerente dos Correios como reféns. De acordo com a Polícia Militar, durante a fuga, os criminosos roubaram uma viatura que estava parada e ligada em frente a uma loja.

O carro utilizado pelos assaltantes foi abandonado e o grupo fugiu na viatura da Polícia Militar. Um dos assaltantes assumiu a direção do carro. Moradores informaram que os criminosos teriam feito pessoas como escudo.

Os policiais presenciaram o crime, mas não revidaram, temendo atingir as pessoas que estavam como reféns. Segundo a Polícia Militar, a viatura foi abandonada às margens da BR-230, no distrito de Riacho Verde, na cidade de Gurinhém e os reféns foram liberados. A suspeita é que os assaltantes roubaram outro veículo para fugir. As armas dos policiais que estavam dentro do carro oficial foram levadas.

 

Hyldo Pereira – Portal Correio

OAB protocola novo pedido de impeachment de Dilma na Câmara

Foto: Evaristo Sá / AFP

Foto: Evaristo Sá / AFP

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou na tarde desta segunda-feira (28) novo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. O documento se somará a outros 11 pedidos pendentes de análise pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Houve confusão entre grupos pró e contra o governo no salão verde da Câmara quando os membros da OAB chegaram para protocolar o documento. No pedido, a OAB afirma que Dilma teria cometido crime de responsabilidade ao: tentar interferir nas investigações da Operação Lava Jato, inclusive na nomeação como ministro da Casa Civil do ex-presidente Lula, que é investigado; conceder renúncia fiscal à Fifa para a realização da Copa do Mundo de 2014; ter autorizado as “pedaladas fiscais”, que são atrasos no pagamento a bancos para maquiar as contas públicas.

“A sociedade espera celeridade na apuração de todos esses casos. É isso que nós queremos e é isso que a OAB espera. Esperamos serenidade, que as pessoas tenham calma, esperamos que esse ódio que está instalado diminua. Não podemos colocar uma classe contra a outra, pessoas contra si”, afirmou o presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia.

Ele afirmou que não houve encontro com o presidente da Câmara para falar sobre o pedido. “Não encontrei o presidente Eduardo Cunha […] Nós entendemos que o presidente da Câmara dos Deputados tem que se afastar da Câmara. Portanto, por não reconhecermos legitimidade nele, nós entregamos essa peça no protocolo”, disse Lamachia.
Questionado se acha que o pedido da OAB deveria ser aceito no lugar do processo que já tramita na Câmara, Lamachia disse que essa decisão compete aos parlamentares.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), criticou o pedido de impeachment apresentado pela OAB. “A OAB está tão dividida, não dá para considerar. A OAB é racha para tudo quanto é lado, é pedaço para tudo quanto é lado. A grande maioria dos estados é contra essas ações golpistas, que, infelizmente, o presidente da OAB está capitaneando”, afirmou.

Avaliação de juristas ligados ao Planalto é de que o pedido de impeachment da OAB tem maior embasamento jurídico do que o em andamento na casa, informa o colunista de política do G1 Gerson Camarotti, que registrou o momento da entrega do documento no protocolo da Câmara.

 

G1

Jô Soares estreia último ano de talk show com Marina Silva

Foto: Adriano Vizoni/Folhapress

Foto: Adriano Vizoni/Folhapress

Nesta segunda (28) começa o 28º e último ano de Jô Soares em um programa de entrevistas exibido no fim de noite. Seu”Programa do Jô” acaba em dezembro, confirmou a Globo há um mês.

A edição, a ser gravada nesta tarde, vai ao ar à 0h50. Política será o principal tema do programa: vão se sentar no sofá diante do escritor e humorista a ex-senadora Marina Silva, que foi candidata à presidência em 2014, e o jurista Ives Gandra Martins, que falará sobre a divulgação dos grampos com conversas dos investigados na operação Lava Jato.

O “Programa do Jô” estreou na Globo em 2000 –até então, desde 1988 o humorista comandava o talk show “Jô Soares Onze e Meia” no SBT.

Folha Press

Mulheres debatem assédio sexual e cobram lei mais rigorosas para o crime

A defesa à mulher reuniu dezenas de pessoas em audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, na tarde desta segunda-feira (28). Por iniciativa da deputada Cristiane Dantas (PCdoB), o Legislativo discutiu a violência contra a mulher, assédio sexual nas ruas, no trabalho e nos transportes públicos. Sociedade civil organizada e representantes dos poderes participaram do encontro e solicitaram lei mais rigorosas para punir os que cometem crimes desse tipo.

Abrindo a discussão, a deputada Cristiane Dantas falou sobre os problemas enfrentados diariamente pelas mulheres, que enfrentam elogios disfarçados de assédio verbal e que não são classificados como crime perante a lei, apesar de constrangerem e incomodarem as mulheres. Dados apresentados pela parlamentar comprovam que a situação é mais grave do que se imagina e os casos de assédio sexual atingem a maioria das mulheres.

Cristiane Dantas levou à audiência dados de uma pesquisa feita com 2.285 mulheres entre 14 e 24 anos, com renda familiar de até R$ 6 mil, em 370 cidades brasileiras, que revelou que 94% delas já foram assediadas verbalmente e, 77%, sexualmente.

Entre os crimes cometidos, de acordo com a deputada, 72% ocorreram com desconhecidos, em situações dentro de transportes públicos, na rua ou até mesmo em baladas. De acordo com o estudo, 90% já deixaram de fazer algo por medo da violência, especificamente por serem mulheres.

Ainda apresentando números, Cristiane Dantas levou números da Organização das Nações Unidas (ONU) que apontaram para uma situação sombria: cerca de 70% das mulheres do mundo sofrem algum tipo de violência no decorrer de sua vida, e uma em cada cinco mulheres será vítima de tentativa ou estupro.

“Do ponto de vista jurídico, é perceptível que não existe uma legislação mais contundente que proteja as vítimas. O que acontece é que muitas vezes, quando os casos são denunciados, o assédio sofrido nas ruas ou nos transportes públicos é considerado um crime de menor potencial ofensivo e a situação fica impune. A única situação de assédio classificada como crime é o assédio sexual no ambiente de trabalho, conforme o Artigo 216- A do Código Penal. A pena nesses casos é de um a dois anos de detenção”, disse Cristiane Dantas.

A juíza Fátima Soares, coordenadora do programa “Justiça Por Elas”, explicou quais os casos em que o assédio sexual é caracterizado. Segundo ela, muitas as pessoas desconhecem seus próprios direitos e se tornam ainda mais vulneráveis. A insistência, impertinência, perseguição ou pretensão constante com relação a alguém, são algumas das atitudes que caracterizam o assédio, que também deve ter a presença do assediado e do assediador, além de ficar clara uma conduta sexual e rejeição a essa conduta por parte da vítima a ponto de que ela se sinta intimidada.

“Piadas, comentários sobre corpo, idade, situação familiar, galanteios, carícias, pedidos de favores, intimidações, ameaças, recusa de promoção, promessa de demissão ou promoção são alguns dos pontos que mostram que há assédio em trabalho ou outras situações do dia a dia. Cantada não é assédio, mas é uma linha tênue. O que difere do assédio é a ausência de reciprocidade, sendo ato que cause constrangimento e ofende a vítima”, explicou a juíza, elogiando a atitude da parlamentar em realizar a discussão.

Vítima de assédio e agressão em uma boate de Natal há quatro anos, quando ainda era estudante, a advogada Hana Diógenes também compareceu à audiência pública. Relatando o crime, a advogada defendeu que as mulheres tenham coragem para fazer a denúncia, apesar de ainda haver um pensamento por parte de muitas pessoas que culpam a agredida pelas agressões sofridas em determinados casos.

“A denúncia é o mais difícil. Temos que parar de transformar vítima em algoz. Para provar que aquilo não era culpa minha, tive que ir em busca de um vídeo para mostrar que foi um ato de um cidadão que não deveria conviver em sociedade. Nós nos contentamos com tão pouco durante tanto tempo, mas ninguém pode tirar o direito de usar a roupa que eu quiser e não ter medo. Mulheres, jovens principalmente, denunciem sob qualquer circunstância. O medo passa e isso só se resolve na Justiça. Não podemos permitir que isso aconteça”, falou Hana Diógenes.

BG

Com barras de ferro, presos têm pulmão e pescoço perfurados no RN

Uma briga na Cadeia Pública de Caraúbas, cidade da região Oeste potiguar, terminou com dois presos feridos no início da tarde desta segunda-feira (28). Segundo a direção da unidade, um dos detentos foi socorrido para Mossoró com um dos pulmões perfurados por uma barra de ferro. Outro, atendido em um hospital da própria cidade, sofreu um corte profundo no pescoço. Ambos, no entanto, não correm risco de morte.

Diretora da cadeia, Ivna Benevides contou ao G1 que os presos se digladiaram durante o horário de almoço. “Alguns detentos, que pertencem a uma facção criminosa, partiram para cima de outros que não que querem fazer parte do grupo. Houve uma briga e dois ficaram feridos”, relatou.

Ainda de acordo com Ivna, o preso com o pulmão perfurado foi submetido a uma cirurgia no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró. Pelas informações que recebi, vai sobreviver. O outro, que foi socorrido para o Hospital Regional Dr. Aguinaldo Pereira, aqui mesmo em Caraúbas, escapou por muito pouco. Ele sofreu um corte no pescoço que quase atinge a veia jugular”, detalhou.

G1 RN

Chikungunya pode causar artrite crônica, meningite e inflamação no coração

Erra quem pensa que a infecção pelo chikungunya causa dores terríveis apenas durante os dias em que o vírus está circulando no corpo da pessoa que o contraiu. Especialistas explicam que as dores e outros problemas mais sérios persistem em uma porcentagem de pessoas que foram picadas pelo mosquito que carregava esse vírus. Inflamação crônica nas juntas, problemas de visão e até mesmo meningoencefalite, uma espécie de meningite.

De acordo com o infectologista Jessé Alves, já se tinha conhecimento de que o chikungunya era mais do que uma simples infecção por causa dos surtos que aconteceram nas Ilhas Reunião, no Oceano Índico. “Na América Central e Caribe teve um número imenso, mais de um milhão de notificados também”, diz o médico.

A dor do chikungunya, de acordo com Alves, é como se fosse um problema reumatológico. “Há estudos de acompanhamento desses pacientes que mostram que realmente um percentual bastante significativo pode ter sintomas articulares até três anos depois da infecção”, explica.

Prazo para emplacar ciclomotor no RN finalizou hoje (28)

O prazo para que os proprietários de ciclomotores do Rio Grande do Norte realizem o emplacamento e licenciem esses veículos junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RN) se encerra hoje, 28 de março. A portaria 1.907/2015-GADIR que amplia o prazo da regularização dos ciclomotores no RN foi assinada pelo diretor Geral do Detran, Júlio César Câmara, e publicada no Diário Oficial do Estado (DOM) ainda no dia 1º de outubro de 2015.

Na oportunidade, o limite para registro dos ciclomotores foi estendido por mais 180 dias, dando mais tempo para que os proprietários das cinquentinhas adquiridas antes de 31 de julho de 2015 pudessem proceder com a regularização veicular.

Propina pagou Dior e Chanel a mulher e filha de Cunha, aponta denúncia

A denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aponta que as compras de luxo da mulher e da filha do deputado, no exterior, “foram pagos com parte do dinheiro de propina”. Os gastos de Claudia Cruz e Danielle Dytz da Cunha Doctorovich com as marcas de renome Chanel, Dior, Balenciaga e Louis Vuitton somam cerca de US$ 86 mil, entre dezembro de 2012 e julho de 2015, e serão investigados pela força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba.

Cláudia e Danielle estão sob a tutela do juiz federal Sergio Moro. O próprio Eduardo Cunha já foi denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro perante o Supremo Tribunal Federal. Como não são detentoras de foro privilegiado, Claudia e Danielle agora estão sob investigação dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato.

Em janeiro de 2014, durante uma estadia em Paris, Claudia Cruz gastou US$ 17.483,84 em três dias. Foram US$ 7.707,37 na loja da Chanel, US$ 2.646,05 na Christian Dior, US$ 4.184,94 na Charvet Place Vendôme e US$ 2.945,48 na Balenciaga.

“Todos estes valores foram pagos com parte do dinheiro de propina recebido por Eduardo Cunha”, diz a denúncia sobre os valores relacionado ao próprio presidente da Câmara, sua mulher e sua filha. “As despesas pagas em cartão de crédito com as quantias ilícitas recebidas podem se verificadas nos extratos dos cartões de créditos da Corner Card. Referidos extratos demonstram despesas completamente incompatíveis com os lícitos declarados do denunciado e de seus familiares.”

Segundo a Procuradoria-Geral da República, Claudia Cruz e Danielle Dytz se favoreceram de valores de uma propina superior a US$ 5 milhões que Eduardo Cunha teria recebido “por viabilizar a aquisição de um campo de petróleo em Benin, na África, pela Petrobras”.

A investigação aponta que Cláudia Cruz é a única titular da conta Kopec, na Suíça – pela qual “transitou dinheiro ilícito”. Desta mesma conta aparece como beneficiária do cartão de crédito segundo a Procuradoria, Danielle Dytz. A denúncia sustenta que o rastreamento do cartão de crédito mostra gastos sequenciais de grandes valores em restaurantes, hospedagens e viagens ao exterior.

Na terça-feira, 15, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu mandar para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, o processo na Lava Jato contra Cláudia Cruz e Danielle Dytz. A determinação atendeu a uma manifestação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sob a justificativa de que elas não têm foro privilegiado para serem investigadas pelo Supremo.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu denúncia contra Cunha, em 4 de março pelo recebimento de propina na Suíça, em valor superior a R$ 5 milhões, por viabilizar a aquisição de um campo de petróleo em Benin, na África, pela Petrobras. Segundo a acusação, o dinheiro é fruto de corrupção e houve lavagem de dinheiro.

A denúncia sustenta que Cunha atuou para garantir a manutenção do esquema ilícito na Diretoria Internacional da Petrobras e para facilitar e não colocar obstáculos na aquisição do Bloco de Benin.

O bloco foi adquirido da Compagnie Béninoise des Hydrocarbures Sarl (CBH), por US$ 34,5 milhões (R$ 138.345 milhões). A acusação aponta que Cunha era um dos responsáveis do PMDB pela indicação e manutenção do então diretor da Área Internacional no cargo, Jorge Zelada, e por isso recebia um porcentual dos negócios.

O processo foi transferido do Ministério Público Suíço para a Procuradoria-Geral da República do Brasil considerando que o deputado é brasileiro, está no país e não poderia ser extraditado para a Suíça. Além disso, como a maioria das infrações foi praticadas no Brasil, a persecução penal será mais eficiente no território nacional. Para a Procuradoria-Geral, a documentação enviada pela Suíça permite compreender todo o esquema.

Defesas

“A parte da investigação referente a Claudia Cruz foi remetida ao primeiro grau e está sob sigilo, razão pela qual não podemos tratar do mérito. Porém, esclarecemos que Claudia Cruz nada tem a ocultar, já apresentou as declarações de seus bens e está à disposição da justiça pra esclarecer tudo o que for necessário, já que não praticou delito algum”, disse a defesa da esposa de Cunha.

Os advogados que defendem Danielle Dytz não retornaram contato feito pela reportagem. Em 8 de março, em petição ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de Danielle sustentou que a filha de Eduardo Cunha “é apenas indicada como beneficiária da conta Kopek, cuja titularidade é atribuída a sua madrasta, e que teria sido, segundo a acusação, alimentada com valores transferidos a partir de outras contas controladas por seu pai”.

Estadão Conteúdo

Comissões, impeachment e posicionamento do PMDB são principais temas da semana

Semana será movimentada (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

Semana será movimentada (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

A semana na Câmara dos Deputados deverá ser marcada por discussões em torno do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, da formação das comissões técnicas da Casa, da votação do projeto de lei que estabelece novas regras para o refinanciamento das dívidas dos estados com a União e da reunião do Diretório Nacional do PMDB, nesta terça-feira (29), para decidir se a legenda continua apoiando o governo. Além desses temas, outros como a votação de vetos presidenciais, as reuniões do Conselho de Ética e da Comissão de Orçamento vão movimentar a Câmara.

A expectativa de lideranças partidárias é de que haja quórum já na noite de hoje (28) para votar a urgência e até o mérito do projeto de lei complementar que modifica as regras de refinanciamento das dívidas dos estados com a União. O texto é resultado de acordo entre os governos estaduais e a União e prevê um prazo de mais 20 anos para os estados pagarem suas dívidas. O compromisso de votação urgente do projeto foi feito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com governadores e líderes partidários.

A formação das comissões técnicas da Câmara deve movimentar a Casa já na tarde desta segunda-feira. Cunha convocou os líderes para uma reunião, às 16h, a fim de buscar acordo e definir a composição das comissões técnicas permanentes que até hoje não foram instaladas porque ele queria aguardar decisão do Supremo Tribunal Federal sobre os embargos em relação ao rito de tramitação do processo de impeachment.

Eduardo Cunha também queria aguardar o fim da chamada janela partidária, período em que os deputados puderam trocar de partido sem perder o mandato, para definir a formação das comissões. Até o fim da última semana, a Justiça Eleitoral tinha comunicado à Câmara que mais de 80 deputados haviam trocado de legenda.

Se os líderes definirem hoje a formação das comissões, elas poderão ser instaladas nesta terça ou quarta-feira.

O Congresso Nacional marcou para amanhã (29), às 19h, sessão deliberativa para apreciar 16 vetos presidenciais que estão trancando a pauta de votações da Casa. Entre os vetos estão aqueles feitos ao projeto que trata da repatriação de recursos do exterior, ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e a outras matérias orçamentárias.

PMDB

Por meio do Diretório Nacional, o PMDB vai decidir, em reunião marcada para a tarde de amanhã, se permanece na base de sustentação do governo no Congresso Nacional. Em reunião fechada, os integrantes do diretório vão debater e, por meio do voto que deverá ser aberto, decidir se mantêm o apoio. Se decidir sair, o partido dará um prazo para que os ministros e demais peemedebistas ocupantes de cargos no governo federal deixem os postos.

Reunião decidirá futuro do PMDB no governo (Foto: Wellington Rocha/Portal No Ar

Reunião decidirá futuro do PMDB no governo (Foto: Wellington Rocha/Portal No Ar

O vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, cancelou uma viagem que faria a Portugal para manter reuniões com peemedebistas. O objetivo é buscar a unidade do partido em torno de uma decisão unânime sobre os caminhos que a legenda deve seguir. No dia 12 de março, a Convenção Nacional do PMDB delegou ao Diretório Nacional o poder de decidir em até 30 dias se o partido deve continuar fazendo parte do governo.

Impeachment

A Comissão Especial da Câmara criada para analisar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff vai continuar mantendo reuniões nesta semana para deliberar sobre requerimentos apresentados ao colegiado. O presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), e o relator dos trabalhos, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), deverão se reunir com o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, para conversar sobre o trabalho que estão fazendo.

A comissão especial vem realizando os trabalhos, aguardando o transcurso das dez sessões plenárias da Câmara, prazo que a presidenta Dilma tem para apresentar sua defesa por escrito. Já foram feitas quatro sessões para a contagem de prazo. Se ocorreram as cinco sessões previstas para esta semana, a décima e última sessão para apresentação da defesa deverá ser no dia 4 de abril.

Iolando Lourenço/Agência Brasil

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