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Habilitação para cinquentinhas começa ser exigida a partir de março

Os condutores de ciclomotores, as famosas cinquentinhas, voltam a ter que correr contra o tempo. Muita gente deve ter esquecido, mas no próximo dia 29 de fevereiro vence o prazo estipulado pelo governo federal para que os motoristas se habilitem para guiar uma cinquentinha. Sendo assim, que for pego dirigindo um ciclomotor a partir do dia 1º de março será multado em R$ 574,62.

O valor é referente à infração gravíssima, de R$ 191,54, multiplicada três vezes, como previsto no Artigo 162 do CTB para o caso de conduzir veículo automotor sem estar habilitado. A multa, vale ressaltar, ficará no chassi do veículo e terá que ser paga no licenciamento. Os motoristas que quiserem conduzir a cinquentinha terão que possuir a ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor) ou a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) na categoria A, exigida para os condutores de motos. O condutor não-habilitado terá que acionar um motorista habilitado para levar o veículo. Caso contrário, o ciclomotor será apreendido.

Petrobras reduzirá perfuração de poços no RN em 60%

Durante o ano de 2016, a Petrobrás deverá reduzir em 60% o número de poços terrestres perfurados no Rio Grande do Norte, segundo informação colhida por diretores do Sindipetro RN, junto a gerentes da Construção de Poços Terrestres (CPT). A previsão da empresa é perfurar 154 poços terrestres. Essa redução deverá impactar a atividade petrolífera local.

Conforme o gerente da CPT, Francisco Queiroz, a queda dos preços internacionais do barril de petróleo e o endividamento da Companhia, agravado pela desvalorização do real frente ao Dólar, são os principais fatores responsáveis pela retração da atividade. Diante da situação, afirma o gerente, aspectos como “expectativa de receita” e “dispêndio em valor presente” passaram a ter importância ainda maior na decisão de perfurar.

ROTINA: Criminosos explodem caixa de banco em Montanhas, no RN

Agência ficou parcialmente destruída com a força da explosão (Foto: Divulgação/PM)

Agência ficou parcialmente destruída com a força da explosão (Foto: Divulgação/PM)

Criminosos explodiram um caixa do banco Bradesco na madrugada desta terça-feira (23) no município de Montanhas, distante 90 quilômetros de Natal. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 15 homens armados invadiram a agência. Ninguém foi preso.

Segundo a PM, o crime aconteceu por volta das 2h. A quadrilha estava dividida em três carros e uma motocicleta. Os assaltantes invadiram a agência e explodiram um caixa. Eles conseguiram fugir levando o dinheiro do terminal. O estabelecimento ficou parcialmente destruído com a força da explosão.

Na fuga, os homens atiraram e espalharam grampos pelas ruas da cidade. “Um carro da PM de Nova Cruz, que vinha dar apoio, teve os pneus estourados”, informou um PM. Apenas dois policiais estavam de plantão no momento do crime. “Faltam estrutura e policiais. O destacamento é uma vergonha”, denunciou.

G1 RN

Nível do mar subiu mais nos últimos cem anos que nos três milênios anteriores

Vista aérea da Península Antártica (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Vista aérea da Península Antártica (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

O nível dos oceanos subiu mais rapidamente ao longo do século XX do que nos três últimos milênios, devido às alterações climáticas, indica um estudo publicado na segunda-feira.

Entre 1900 e 2000, os oceanos e os mares do planeta subiram cerca de 14 centímetros, por causa do degelo, principalmente no Ártico, revelaram os autores de estudos publicados na revista científica norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Os climatólogos estimaram que, sem a elevação da temperatura do planeta observada desde o início da era industrial, a subida do nível dos oceanos teria correspondido a menos da metade observada nos últimos cem anos.

O século passado “foi excepcional em comparação com os últimos três milênios e a elevação no nível dos oceanos acelerou nos últimos 20 anos”, disse Robert Kopp, professor do departamento de Ciências da Terra da Universidade Rutgers, em Nova Jersey, Estados Unidos.

Segundo este estudo, feito a partir de uma nova abordagem estatística concebida pela Universidade de Harvard, em Massachusetts, nos Estados Unidos, o nível dos oceanos baixou cerca de oito centímetros entre o ano 1000 e 1400, período marcado por um arrefecimento planetário de 0,2 graus Celsius (°C).

Atualmente, a temperatura mundial média está um grau acima do que a do final do século 19.

Para determinar a evolução do nível dos oceanos durante os últimos três mil anos, os cientistas compilaram novos dados geológicos que indicam a elevação do nível das águas, como os pântanos e os recifes de corais, os sítios arqueológicos, além de dados referentes a marés em 60 pontos do globo nos últimos 300 anos.

Estas estimativas detalham a variação do nível dos oceanos durante os últimos 30 séculos, permitindo fazer projeções mais exatas, explicou Andrew Kemp, professor de Ciências Oceânicas e da Terra da Universidade Tufts, em Massachusetts.

Os investigadores também calculam que o nível dos oceanos pode aumentar “muito provavelmente” de 51 centímetros para 1,3 metro durante este século “caso o mundo continue a ser tão dependente de energias fósseis”.

Em 12 de dezembro, 195 países aprovaram o acordo de Paris, que prevê conter a elevação das temperaturas em dois graus acima da era pré-industrial.

Se os compromissos conduzirem a uma eliminação gradual do uso carvão e dos hidrocarbonetos, o aumento do nível dos oceanos talvez não vá além de 24 a 60 centímetros, segundo o estudo.

“Estes novos dados sobre o nível dos oceanos confirmam uma vez mais como este período moderno de aquecimento não é habitual, porque se deve às nossas emissões de gases de efeito de estufa”, sublinhou Stefan Rahmstorf, professor de Oceanografia no Instituto Potsdam de investigação sobre o impacto do clima, na Alemanha.

Agência Brasil

Direção de Alcaçuz identifica preso assassinado dentro da penitenciária

Rogério Dias Sabino (Foto: Divulgação/Alcaçuz)

Rogério Dias Sabino (Foto: Divulgação/Alcaçuz)

Rogério Dias Sabino. Este é o nome do preso assassinado na noite desta segunda-feira (22) dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior presídio do Rio Grande do Norte. A unidade fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal. Segundo Ivo Freire, diretor da penitenciária, a identificação da vítima só foi possível após o corpo ter sido retirado de dentro do pavilhão 1, onde aconteceu o crime e de onde dois presos fugiram por um túnel na noite do domingo (21).

“A causa da morte do preso, se ele foi esfaqueado ou espancado, por exemplo, só quando for feita a perícia no cadáver. Só sabemos que há bastante sangue”, ressaltou o diretor.

Ainda de acordo com Ivo Freire, o preso cumpria pena por homicídio, assalto à mão armada e falsificação de documento público.

Mortes em presídios

Este foi o terceiro detento morto este ano no sistema prisional potiguar. No sábado passado, dia 20, Damião Fernandes dos Santos, de 36 anos, foi assassinado durante uma rebelião na Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio, em Mossoró, cidade da região Oeste potiguar. No dia 21 de janeiro, Gledson Souza Saraiva, preso por assalto, foi encontrado pendurado pelo pescoço dentro da cela 5 do pavilhão 2 da Cadeia Pública de Mossoró.

Ano passado, 28 morreram dentro de unidades carcerárias do RN. Deste total, 25 foram assassinados a facadas ou encontrados enforcados, mortos em condições suspeitas. Outros dois morreram soterrados após o desabamento de um túnel na Penitenciária Estadual de Alcaçuz. E, no início de 2015, um adolescente morreu ao ser baleado em uma unidade para cumprimento de medida socioeducativa durante uma tentativa de resgate no Ceduc de Caicó. Os números são da Coordenadoria de Análises Criminais da Secretaria Estadual de Segurança Pública.

VIOLÊNCIA: Três homens são mortos a tiros em bar na Grande Natal; mulher é baleada

Triplo homicídio aconteceu por volta das 5h30 desta terça-feira (23) (Foto: Marksuel Figueredo/Inter TV Cabugi)

Triplo homicídio aconteceu por volta das 5h30 desta terça-feira (23) (Foto: Marksuel Figueredo/Inter TV Cabugi)

Três homens foram assassinados a tiros na manhã desta terça-feira (23) em um bar na cidade de Parnamirim, na Grande Natal. De acordo com a Polícia Militar, uma mulher foi baleada no rosto e socorrida ao hospital. Ninguém foi preso.

O crime aconteceu por volta das 5h30 no bar Caju e Brasa, que fica no bairro de Cajupiranga. Três homens chegaram ao estabelecimento em duas motocicletas. Segundo a PM, houve uma discussão e os criminosos atiraram contra as três vítimas, que morreram no local. Uma mulher acabou sendo baleada no rosto e foi socorrida.

Uma equipe do Instituto Técnico-Científico de Polícia do estado (Itep) foi até o local para recolher os corpos e informou que o crime tem características de execução.

G1 RN

Mãe enterra corpo achando ser de filho, mas ele aparece vivo no Piauí

Corpo é enterrado por engano no Cemitério de Parnaíba, no Litoral (Foto: Denilson Freitas/Blog do Pessoa)

Corpo é enterrado por engano no Cemitério de Parnaíba, no Litoral (Foto: Denilson Freitas/Blog do Pessoa)

A dona de casa Francisca do Nascimento, 65 anos, passa por um problema inusitado no município de Parnaíba, a 330 km de Teresina, no Litoral do Piauí. Depois de sepultar um corpo achando que seria do filho Paulo César do Nascimento, agora pede a retirada do cadáver da sepultura. Francisca foi até à delegacia para explicar que houve um engano porque horas após o sepultamento na manhã da última terça-feira (16), o seu filho apareceu vivo.

Segundo Francisca, Paulo César saiu de casa afirmando que faria uma viagem junto com a sua chefe que é dona da residência onde ele trabalha como caseiro. Dias depois, a mulher procurou dona Francisca para perguntar do paradeiro de Paulo que não voltou aos trabalhos. Assustada e sem saber onde o filho estava, a mãe o deu como desaparecido.

Paulo César apareceu no mesmo dia do seu enterro (Foto: Denilson Freitas)

Paulo César apareceu no mesmo dia do seu enterro (Foto: Denilson Freitas)

“O meu filho saiu dizendo que iria para a casa da senhora onde ele presta serviços e passaria uns dias por lá. Depois essa senhora veio atrás do meu filho aqui em casa, perguntando sobre o paradeiro dele. Achamos isso tudo muito estranho”, contou a dona de casa.

No Instituto Médico Legal, Francisca disse que o corpo estava irreconhecível, mas o braço era muito parecido com o de Paulo César. “Não dava para identificar, por isso olhamos as roupas que batiam com as que o meu filho usava. Além disso, tinha uma mancha escura no braço que se parecia muito com a tatuagem dele. Por isso, eu e os meus outros filhos achamos que poderia ser ele”, explicou.

Francisca quer tirar corpo de sepultura da família (Foto: Edna Maria/Arquivo Pessoal)

Francisca quer tirar corpo de sepultura da família (Foto: Edna Maria/Arquivo Pessoal)

De acordo com o coordenador do IML de Parnaíba, Charles Piter, mesmo sem exame de DNA, ele decidiu liberar o cadáver porque a família fez o reconhecimento.

“Como é de praxe, nós pegamos fragmentos do corpo que estava no IML para procedimentos de DNA. O corpo foi liberado mesmo assim e a família levou para o sepultamento. No outro dia ela aparece dizendo que o filho estava vivo e reclamando”, disse o coordenador.

Charles Piter falou ainda que a família deve entrar na justiça para solicitar a exumação do corpo e, somente após a autorização do juiz, é que uma equipe do IML fará a exumação.

G1 PI

PARAÍBA: Mãe encontra criança morta embaixo de fogão após ter saído de casa

Caso aconteceu no município de Guarabira (Foto: Divulgação)

Uma criança de um ano e sete meses foi encontrada morta pela própria mãe embaixo de um fogão que fica no quintal da casa onde residia, no bairro Alto da Boa Vista, em Guarabira, no Brejo da Paraíba, a 98 km de João Pessoa, na tarde desta segunda-feira (22). A morte é investigada pela Polícia Civil, cujos agentes informaram que a menina foi deixada em casa com dois irmãos, de três anos e de três meses. Como hipótese investigativa inicial, a polícia está levantando a possibilidade de abandono de incapaz.

De acordo com o agente Juarez, da Polícia Civil, a mãe teria saído de casa para levar água para o marido, que trabalhava em uma obra. Na volta à residência, a criança de três anos teria informado à mãe que a irmã teria sofrido uma queda no quintal.

Segundo o Portal Correio, a mãe suspeita que o fogão tenha caído por cima da criança enquanto ela brincava com o irmão. Uma perícia só seria feita nesta terça-feira (23) no intuito de determinar a causa da morte da menina. O corpo dela foi direcionado para o Instituto Médico legal de Guarabira.

Portal Correio

Revolta de casta na Índia já deixou 19 mortos e 10 milhões de pessoas sem água

Os violentos protestos relacionados ao sistema de castas no norte da Índia nos últimos quatro dias já deixaram 19 mortos e mais 10 milhões de pessoas sem água. Membros da casta Jat protestam para conseguir benefícios do governo, além de exigir cargos em órgãos públicos e vagas em universidades.

No estado de Haryana, manifestantes tomaram o controle do canal Munak, que fornece água à capital indiana, e danificaram o sistema de distribuição, interrompendo o abastecimento a 60% da população de Nova Délhi, capital do país. “Estamos completamente sem água”, tuitou Arvind Kejriwal, ministro-chefe da capital indiana, Nova Délhi.
Nesta segunda-feira, o Exército indiano retomou o controle do canal Munak, mas informou que, por causa dos reparos, o fornecimento ainda não será normalizado nos próximos dias.

Os manifestantes bloquearam as principais estadas da região e queimaram carros e ônibus. Escolas e fábricas permaneceram fechadas hoje.

Desde 1991, a constituição indiana prevê um sistema de ação afirmativa para as castas mais baixas superarem a discriminação. Membros da casta Jat, relativamente influente, reivindicam participação nas medidas de inclusão destinadas às castas mais baixas para obter benefícios nos sistemas de cotas em órgãos públicos e vagas em universidades.

Veja

Depois do ‘não sabia’, desponta o ‘nada a ver’

A campanha de Dilma Rousseff não tem nada a ver com os depósitos feitos por baixo da mesa em contas do marqueteiro João Santano no exterior, como não teve nada a ver com as doações eleitorais que empreiteiras fizeram com dinheiro roubado da Petrobras.

Hoje, as suspeitas são reforçadas por um inédito volume de evidências documentais, incluindo uma carta da mulher de Santana, Mônica Moura, dirigida a um operador de petropropinas, e uma mensagem em que Marcelo Odecrecht recorda a um executivo de sua construtora que o melado escorreria até “a campanha dela.” Anteontem, Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, dissera que borrifou R$ 7,5 milhões no comitê reeleitoral. Mas a campanha de Dilma não tem nada a ver com isso.

Depois que a ordem de prisão do primeiro-casal do marketing escalou as manchetes, Dilma reuniu-se com os ministros que lhe são mais próximos. Em declarações vazadas pelo Planalto, a presidente se disse “tranquila”. Heim?!?!? “Não tem nada a ver com a minha campanha”. Hã, hã…

O presidente do PT, Rui Falcão, informa que o partido também não tem nada a vercom os depósitos clandestinos em favor de João Santana, como não teve nada a ver com a conversão de verbas subtraídas dos cofres da Petrobras em doações registradas na Justiça Eleitoral como se fossem limpinhas. Hoje, a Polícia Federal realça que Santana fez fortuna tocando campanhas do PT. Anteontem, o tesoureiro petista João Vaccari Neto descera até o xadrez por receber pixulecos em nome do partido. Mas o PT não tem nada a ver com isso.

Já meio cansado da tese do “eu não sabia”, o brasileiro precisa acreditar que o comitê eleitoral de Dilma e o PT não têm nada a ver com os pagamentos suspeitos porque a tese é muito coerente. Dilma, Rui Falcão e todos os petistas graduados deveriam mandar tatuar na testa a expressão “nada a ver”. Isso os pouparia de falar e desobrigaria os repórteres de perguntar. Ora, personagens que não tiveram nada a ver com nada durante 13 anos, por que teriam agora?

Há um único problema: se a Lava Jato já provou alguma coisa, foi que, no Brasil dirigido pelo petismo com o auxílio dos seus cleptoaliados, ‘nada’ é uma palavra que ultrapassa tudo.

 

Josias de Souza

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