Brasil grita dentro e fora do estádio
Henrique quer arquivar “cura gay”
Em Parnamirim, manifestantes invadem a Câmara
População vai às ruas, cobram melhorias para a cidade e criticam aquisição de teleférico
Santa Cruz também recebeu o fenômeno das manifestações por mais saúde, segurança, educação e pautas que exigem da classe política cumprir suas obrigações constitucionais e as promessas de campanha.
Centenas de pessoas de diferentes idades, mas com predominância de muitos jovens estudantes, clamavam por melhorias em áreas essenciais da sociedade local e nacional.
Ato Médico, Cura Gay, PEC 37, investimentos na Saúde, Royalties para Educação e outras pautas dominaram os cartazes, que em sua maioria protestavam contra investimentos com teleférico, quando Santa Cruz tem outras urgências e prioridades.
O protesto foi pacífico e ordeiro, com paradas no Sinal da Caixa Econômica, na Prefeitura Municipal e terminando no Calçadão Georgino Avelino.
A população mandou o recado, talvez falte um pouco de humildade e inteligência das autoridades reconhecer isso.
Câmara aprova destinação dos recursos dos royalties para a educação e saúde
A Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, projeto de lei do Executivo que destina 75% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação pública, com prioridade para a educação básica, e 25% para a saúde. O governo queria que todos os recursos fossem destinados à educação. Mas, para a aprovação do projeto, as lideranças partidárias fizeram um acordo destinando parte dos recursos para a saúde.
O texto aprovado estabelece que será obrigatória a aplicação dos recursos dos royalties na educação e na saúde pela União, estados e municípios. A proposta também determina que 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal sejam aplicados na educação até que se atinja o percentual de 10% do Produto Interno Bruto (PIB).
A maioria dos destaques que visava a alterar o texto foi retirada pelos seus autores e os que chegaram a ser votados foram rejeitados pelo plenário da Câmara. Com a conclusão da votação, o projeto segue agora para apreciação do Senado, em regime de urgência.
Concluída a votação do projeto dos royalties, os deputados aprovaram requerimento para votação em regime de urgência do projeto de lei que estabelece novas regras para a distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
PEC 37 sepultaria 12 mil investigações do Ministério Público Federal
Nas contas do blogue do Josias de Souza, entre 2009 e 2013, o Ministério Público Federal abriu em 319.292 investigações próprias. Desse total, 12.548 casos continuam inconclusos e seriam sepultados se a PEC 37 fosse aprovada. Isso ocorreria porque a proposta de emenda à Constituição prevê que apenas as policiais federal e civil poderiam realizar investigações criminais.
No ano de 2013, até 18 de junho, os procuradores da República abriram 29.273 investigações. Encontram-se em andamento 7.170. Ou seja, dos 12.548 procedimentos que permanecem abertos 5.378 vêm de anos anteriores. Os dados são oficiais. Foram levantados pela Procuradoria da República.
Os números vieram à luz no mesmo dia em que, reunidos na Câmara, os líderes partidários decidiram votar a PEC 37 ainda nesta terça-feira. A tendência é de rejeição, informa o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Até duas semanas atrás, o quadro era diferente. Deve-se a reversão de expectativas à chiadeira das ruas. Os manifestantes informaram que preferem mais investigação, não o contrário.
Depois da pressão dos manifestantes Câmara dos Deputados rejeita a PEC 37
Em sessão extraordinária na noite desta terça-feira (25), a Câmara dos Deputados rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que retira poder de investigação do Ministério Público.
Antes de iniciar a votação nominal da PEC 37, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez um apelo para que a proposta que limita o MP fosse derrotada por unanimidade.
Foram 430 votos a favor, 9 contra e duas abstenções. A rejeição da proposta, uma das reivindicações das manifestações populares, era dada como certa pela imprensa nacional e por alguns parlamentares.
Dinheiro bloqueado pela justiça estaria sendo desviado
Essa vem do Portal AC 24 horas de Rio Branco no Acre. Vejam o que diz o Portal:
O caso Telexfree ainda rende e nesta terça-feira, 25, sugiram dois fatos novos: o primeiro é que o montante desviado das contas que estão bloqueadas pela justiça do Acre pode ultrapassar os 120 milhões de reais e, a segunda é a de que os promotores de justiça que acompanham o caso suspeitam que dois dos diretores do grupo Ympactus Comercial Ltda – Telexfree -, já fugiram do País.
No Ministério Público do Acre nenhum promotor ou procurador quer falar sobre o caso, alegando que “qualquer vazamento de informações poderá comprometer as investigações que estão ainda em andamento”.
Vários jovens sairam as ruas reinvidicando melhorias
A tarde desta quinta-feira (25) foi bastante movimentada em Currais Novos. O motivo foi o movimento coordenado por jovens que faziam várias reinvindicações, entre elas, mais segurança e melhor serviço de saúde. Os manifestantes saíram da praça da rodoviária, chegando ao Largo do Tungstênio Hotel.
Apesar de ter tido uma pouca participação, na maioria jovens, um grande número de policiais esteve dando apoio durante todo o percurso e tudo ocorreu em paz.
A movimentação foi coordenada pelos componentes do site de humor “CN da Depressão”.
por Fahad Mohammed
O povo foi às ruas.
Eram 20 centavos, depois não era mais sobre transporte.
As pessoas desejam uma mudança há muito tempo, elas só não sabiam que tinham força para mudar, muita gente pensava que o país estava fadado a pousar em berço esplêndido num ciclo vicioso onde a corrupção conduziria o rumo do país em um cenário onde poucos se locupletam às custas do dinheiro público.
Há alguns instantes caiu a Proposta de Emenda à Constituição 37, popularmente conhecida como a PEC da Impunidade. Sem qualquer exagero, há dois dias a aprovação de forma esmagadora desse dispositivo era dada como certa, o Ministério Público travava uma luta perdida e quem conhece um pouco de política sabia disso.
O grito do povo, então, chegou no Congresso. Mais precisamente na Câmara dos Deputados. E ficou claro porque o Governo Federal sempre passa o rolo compressor no Congresso e aprova o que quer e da forma que quer: o Congresso Nacional não aguenta pressão.
E a pressão vinda das ruas parece ser maior que a do Governo, se até o Renan Canalha, digo Calheiros, propôs à Dilma que reduzisse o número de ministérios. Mesmo sabendo que é oportunismo, ele pediu e, só o fez em razão do clamor das pessoas nas ruas. "Aahh, mas as pessoas não pediram isso!", alguém pode dizer, e eu retruco: "Então você é a favor de 39 ministérios?"
Agora o povo tem que perceber que tem o poder e que é hora de mudar o país de verdade. A derrubada da PEC 37 foi o primeiro passo, mas não é hora de baixar a guarda. É preciso uma agenda definida e é preciso continuar na luta.
No final teremos um país melhor, de uma forma ou de outra.
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